A poesiarte apresenta: Kênia Bastos. Natural de Campos dos Goytacazes-RJ. Nascida em 23 de março de 1973. É membro correspondente da Academia Brasileira de Poesia. Poeta e ativista cultural pelo mundo virtual.
Vejamos uma poesia de sua autoria:
Fonte de inspiração É teu É minha Nossa história Que em capítulos se faz Feito pétalas da vida É toque É energia É mistério É química O sentimento do amor Transposto feito rimas É luz É sedução É calor É inexplicável paixão Sua alma vestida De desejos e sonhos Com olhar sedento de amor É noite É dia É primavera florida Que emana intenso frescor É sol na escuridão É temporal divino É dilúvio do instinto É delírio das limitações É a suprema delicadeza Que move o horizonte Da minha total visão É lua brilhante É estrela cadente É presença terna Envolvente Que absorve todos os segundos Da minha memória E dela faz força imanente Da minha fonte de inspiração... (Poeta Kênia Bastos) *Seu site: http://kenyabastos.blogspot.com/
A poesiarte apresenta: Daniela Barbosa. Natural de Cabo Frio-RJ. Nascida em 08 de junho de 1974. Auxiliar de biblioteca da Biblioteca Municipal Walter Nogueira de Cabo Frio-RJ. É amante das artes e aprendiz da poesia. Uma revelação na poesia cabo-friense.
Vejamos um poema de sua autoria:
POESIA NO BECO
Poesia no beco eu faço bem Não penso no ritmo, na rima ou na estética Eu faço por fazer, por desejo, por prazer Ando nos becos por andar, vagando à procura das trevas
Poesia no beco eu faço sempre Depois de um dia normal, o beco é meu refúgio Onde eu me escondo dos brilhos, da pressa, do rush Guardo nele minha vida, meus pensamentos sujos
Poesia no beco eu faço de graça Sento na lixeira e brinco com sombras macabras Pouca luz, pouca vida, poucos sons chamados humanos Aqui reina a paz, entre meios-fios fétidos e paredes desbotadas
Poesia no beco eu faço cantando Desafinadamente livre, numa dança desenfreada Girando nos pés descalços, lama, lixo e fumaça Num êxtase de versos e falsas rimas descompassadas
Poesia no beco eu devoro com ardor Mergulho no colo úmido dos atores da noite arredia Deito-me nos olhos perdidos dos viciados Deleito-me nos seios tristes das mulheres vazias