quinta-feira, novembro 27, 2025

Entrevista com o escritor angolano Domingos Chipunducua por Anthony Rasib

 



ENTREVISTA EXCLUSIVA


Organização: Grêmio Literário Internacional Poesiarte (GLIP)

Convidado: Domingos Chipunducua Cutala Chavola

País: Angola.

Entrevistador: Anthony Rasib.

Cargo: Diretor de Marketing e Intercâmbio Internacional do GLIP.


1. No cenário da literatura lusófona hoje, qual é a função das Academias de Letras e Associações Culturais (Angola e Brasil), e por que a força e o impulso criativo de grupos como o Grêmio Literário Internacional Poesiarte são essenciais para que a nova literatura ganhe o mundo?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: As Academias de Letras e Associações Culturais desempenham um papel fundamental no fortalecimento da literatura lusófona contemporânea. Elas funcionam como espaços de preservação da memória literária, promoção de novos talentos e incentivo à produção intelectual. Em Angola e no Brasil, essas instituições são responsáveis por fomentar o diálogo intercultural, valorizar as línguas nacionais e regionais, e criar pontes entre gerações de escritores.

Grupos como o Grêmio Literário Internacional Poesiarte são essenciais porque trazem uma energia criativa renovada, conectam autores emergentes com o público global e promovem a literatura como ferramenta de transformação social. O impulso desses coletivos permite que a nova literatura ultrapasse fronteiras, ganhe visibilidade internacional e dialogue com outras culturas, sem perder suas raízes.


2. Como poeta e pensador em Angola, qual foi o seu primeiro contato significativo com a literatura brasileira? Houve algum autor ou livro específico que teve um impacto ousado na sua formação ou que o senhor considera essencial para a ponte cultural entre os dois países?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Houve sim um autor que me impactou profundamente: Mara Regina. Embora eu não consiga identificar um livro específico, tive contato com alguns de seus textos poéticos que me marcaram de forma significativa e ousada. Suas palavras despertaram reflexões sobre a cultura brasileira e angolana, revelando conexões profundas entre os dois universos literários. A escrita de Mara Regina Ferreira tem um impacto notável sobre mim sempre que a leio. (DOURADO E SOMBRA, CASA DOS POETAS).

Trechos das obras mencionadas, respeitando os direitos autorais:

Dourado e Sombra

"Sou feita de luz e sombra,

de silêncio e tempestade.

Carrego o dourado dos dias bons

e a sombra dos que me moldaram."

Esse poema reflete a dualidade da existência, com uma linguagem poética que mistura força e vulnerabilidade.

Casa dos Poetas (trecho do áudio-poema)

"Na casa dos poetas,

cada palavra tem alma,

cada verso é abrigo,

e cada silêncio, um grito contido."

Esse trecho celebra o espaço simbólico da poesia como lar e resistência, onde a palavra é sagrada.


3. Natural do Chinguar, Bié, como a sua origem e a rica cultura dessa região de Angola moldaram a sua perspectiva como poeta e pensador? De que forma essa identidade local se torna o seu cenário literário global?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Desde muito cedo, entre os anos de 2006 a 2010, comecei a lidar com a literatura por meio da composição de músicas locais. Mais tarde, fui me apaixonando pela poesia, especialmente ao ter contato com pessoas que já atuavam nesse campo. Em 2020, ingressei na Associação de Jovens do Sul (AJE-SUL), graças ao incentivo do meu irmão mais velho, Júlio Chavola, que sempre acreditou no meu potencial. Ele me ajudou a aprimorar minhas escritas e me impulsionou a fazer parte de uma das Academias de Literatura do Brasil. Hoje, ele é autor do e-book "Actos da Igreja em Marcha", uma obra bastante interessante. Essa trajetória moldou minha visão poética e filosófica, transformando minha identidade local em uma voz literária com alcance global.


4. Sua trajetória abrange poesia, pensamentos filosóficos e palestras motivacionais. Qual a missão essencial que move o senhor na comunicação cultural através dessas diferentes mídias e qual o maior diferencial que busca trazer ao seu público em Angola, com foco na sua visão ousada?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Viva! Essa é uma pergunta profunda que toca na linha tênue entre cultura, tradição e literatura. Gosto de citar Rick Warren, que diz: "Os homens têm identidade e valor sem iguais, e sobre esse fundamento podem estruturar sua autoestima." Ele nos lembra da importância de termos alta consideração por nós mesmos, sem nos julgarmos superiores aos outros.

Infelizmente, tenho observado líderes religiosos abandonando suas responsabilidades durante cultos, o que revela uma falta de zelo e dedicação. Minha missão é usar as mídias para propagar mensagens de reflexão, incentivando o temor a Deus e o reconhecimento de Sua eternidade, independentemente das circunstâncias da vida. Esse é o diferencial que busco: uma comunicação que une fé, cultura e literatura com ousadia e propósito.


5. Como você, enquanto poeta e observador social, percebe o sentimento atual da África e de Angola em particular em relação à manutenção de suas raízes e cultura? Você vê um movimento mais ousado de resgate e valorização das identidades tradicionais, como a da sua terra natal, Bié?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Nem tanto assim, né? Mas digo sim! Há um esforço crescente por parte de algumas organizações que têm se dedicado ao resgate e valorização das identidades tradicionais. Esse movimento envolve apoio moral, ético e cultural, e tem contribuído para fortalecer as raízes locais e promover o orgulho da nossa herança.


6. Na sua opinião, qual é o valor estratégico de projetos de comunicação como esta entrevista para Grêmios Literários Internacionais e Academias? De que forma você acredita que essa divulgação beneficia e incentiva novos talentos na literatura lusófona?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Projetos como esta entrevista têm um valor estratégico imenso. Eles promovem uma interação direta, seja por interfaces digitais ou por meios auditivos, permitindo maior fluidez nas abordagens. Criam espaços online onde participantes podem interagir, aprender e se inspirar. Essa divulgação amplia o alcance das ideias, incentiva novos talentos e fortalece a literatura lusófona como um campo de expressão plural e vibrante.


7. Seu projeto OB/JUDEC atua em alfabetização e doações. Como a sua visão de poeta e professor teológico influencia a forma como o projeto atua, e qual é o impacto mais profundo que você observa nessas atividades de ação social com crianças e adultos no Bié?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Exatamente! O impacto mais profundo é a transformação de vidas para Cristo. Levamos bens materiais às famílias vulneráveis e às crianças fora do sistema escolar, com o pouco que conseguimos arrecadar. Mas, acima de tudo, mostramos o caminho que leva ao Céu. Essa missão é guiada pela fé e pela convicção de que a educação e a espiritualidade caminham juntas.


8. Em sua experiência com o OB/JUDEC, você observou uma carência de incentivo à leitura e à literatura na comunidade do Chinguar? Como você avalia a importância da alfabetização e da arte para a dignidade e o bem-estar dos cidadãos?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Sim, observei essa carência e temos criado métodos para enfrentá-la. Embora ainda não esteja em prática, temos a perspectiva de abrir uma biblioteca comunitária até 2026, em parceria com o governo local. Queremos incentivar estudantes de escolas públicas e privadas, pois a literatura tem um papel essencial na formação da juventude. Mesmo que nem todos tenham acesso imediato, muitos colherão os frutos no futuro. A literatura forma o homem novo.


9. Sendo poeta e professor, qual a sua opinião sobre o poder da poesia e do pensamento filosófico como ferramentas para a saúde mental e o bem-estar da comunidade? De que forma a sua escrita oferece alívio e reflexão?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: Ehhh! Quanto a essa questão, digo o seguinte: podemos estar no mesmo ramo, mas há quem floresça antes dos outros. A vida é cheia de desafios, e chega um momento em que começamos a questionar seu verdadeiro valor. Quando percebemos para onde estamos indo, a vida se torna nosso melhor professor.

Sucesso não é apenas perder, como muitos pensam, mas saber ganhar o dobro. Às vezes, preferimos não ter razão só para ter paz. Algumas coisas acontecem por propósito, e somos acusados sem que saibam nosso verdadeiro foco. Chamam-nos de irracionais, mas nossos pensamentos filosóficos e poéticos carregam sentido. Eu sempre digo: as palavras têm poder porque carregam significados. Deixe que eles se acostumem.


10. Qual é o papel atual do Estado angolano no apoio à cultura e à literatura, e quais mudanças você sugere? Além disso, você vê o surgimento de novos poetas e escritores na sua comunidade? Qual é a maior dificuldade que esses jovens e crianças enfrentam hoje para desenvolverem e divulgarem suas obras?


Domingos Chipunducua Cutala Chavola: O Estado angolano está a apoiar mais a cultura e a literatura com novos planos, mas ainda há desafios para os jovens escritores. Eles enfrentam falta de apoio, divulgação e acesso a livros.

O governo Angolano criou um Plano de Apoio e Promoção da Cultura (PLANACULT), aprovado em abril de 2025. Esse plano tem como objetivo:

Melhorar o ensino artístico nas áreas de música, dança, teatro, literatura, artes visuais e cinema.

Apesar disso, muitos artistas e escritores ainda sentem que o apoio não chega até às comunidades mais pequenas ou zonas rurais. Há muitos jovens com talento que escrevem poemas, contos e até livros. Eles usam redes sociais, grupos escolares e eventos locais para mostrar o seu trabalho. Mas nem todos conseguem ser vistos ou reconhecidos. A falta de bibliotecas e livros acessíveis está na base, poucas oportunidades de formação artística, dificuldade em publicar e divulgar suas obras, falta de apoio financeiro ou incentivo nas escolas.

Contudo, quero dizer com isso: melhorar, seria bom:

Criar mais bibliotecas comunitárias e clubes de leitura, apoiar editoras locais para publicar obras de jovens, promover concursos literários nas escolas e não só, dar formação gratuita em escrita criativa e literatura... Enfim, né!

Agradeço sinceramente por esta oportunidade. Esta entrevista foi mais do que uma conversa, quanto a mim foi uma experiência marcante, daquelas que ficam na memória. Raramente me senti tão inspirado e acolhido. Muito obrigado por esse momento tão especial. Grato de coração Nobre Poeta Anthony pelo convite e pelo Grêmio.


Quem é Domingos Chipunducua Cutala Chavola


Casado, 31 anos de idade,

Pai de 2 filhos (Josué e Avelinda).

Natural de Chinguar, Bié, em Angola.

Instrutor de Autoescola, Professor Teológico na Academia de Pregadores do Chinguar, Vice-Presidente da Organização Bethel/JUDEC, e desenvolvedor do Projeto Organização Bethel/JUDEC (OB/JUDEC), onde realiza atividades de ação social com crianças e adultos.

O projeto é constituído por uma equipe que atua em diversas áreas, como: Alfabetização, doações, e realização de eventos, tais como workshops, Simpósios, Fóruns e outras mais.

É Poeta da ALB, uma Academia de Literatura do Brasil, e em Angola, da AJE-SUL.

quinta-feira, novembro 20, 2025

Entrevista com o acadêmico do GLIP Leandro Coimbra por Anthony Rasib

 



ENTREVISTA EXCLUSIVA


Organização: Grêmio Literário Internacional Poesiarte (GLIP)

Entrevistado: Leandro Coimbra

Membro do GLIP

Entrevistador: Anthony Rasib

Cargo: Diretor de Marketing e Intercâmbio Internacional


1. Como você, sendo Membro Titular do GLIP, define a missão essencial do Grêmio no cenário literário atual, e qual é o maior diferencial que a instituição traz para novos poetas e escritores?


Leandro Coimbra: A missão essencial do Grêmio é a busca por pessoas com o dom literário, mesmo em um cenário em que se encontramos com muitas restrições para mostrarmos nosso talento natural, publicarmos nossos textos e distribuí-los ao público, mas o Grêmio cumpre muito bem esta missão, mesmo no cenário atual, e nos fornece a oportunidade que sempre buscamos, e muitas vezes não encontramos em outras casas ou instituições Literárias!


2. O que motivou você a integrar-se ao GLIP e a se tornar um Membro Titular? E, mais especificamente, qual o nome do Patrono de sua Cadeira e o que você pode nos contar sobre a inspiração e a visão audaciosa que essa figura representa para a sua vida?


Leandro Coimbra: O GLIP tem uma causa muito nobre que motiva nós poetas, "O enriquecimento da literatura e da cultura em suas diversas manifestações", e isso nos torna especial, e é gratificante poder expressar nossos sentimentos através da arte, seja ela qual for, sendo expressa com o coração, é obra de Deus!

Meu Patrono, Kurti Marti da Suíça, o qual represento seu legado imortal com a cadeira de número 38, nascido em 31 de janeiro de 1921, viveu dignamente até 11 de fevereiro de 2017, partindo aos 96 anos de grandiosa existência e de não menos importância no cenário Literário, sendo Teólogo e Poeta, sua dedicação com a leitura, e nunca deixando de lado a família, o que é o mais importante aos olhos de Deus!


3. Nascido em Viamão e residente em Porto Alegre, como essa jornada no Rio Grande do Sul moldou a sua perspectiva como poeta e pensador, e de que forma a rica cultura gaúcha se tornou o seu cenário literário?


Leandro Coimbra: Eu sempre tive meus momentos de inspiração, desde criança, escrevendo o que pensava ser o correto em folhas de caderno e motivado por meu avô materno, que era poeta repentista, escrevia em prosa e verso, e muitos de meus escritos se perderam com o tempo, pois não tinha como guardá-los, isso até o momento em que o site Recanto das Letras me ofereceu esta oportunidade, em 2010, e comecei a publicar meus textos literários e não parei mais!

A Cultura Gaúcha é minha fonte de inspiração, por fazer parte de minha vida, minha criação como gaúcho do campo, na lida campeira, e com meu avô tocando sua viola de 10 cordas, meu irmão sua  gaita piano, levando Terno de Reis aos vizinhos e amigos, me inspirou muito!


4. Você tem uma trajetória diversificada, sendo Poeta Cordelista, além de letrista. Qual a missão essencial que move você na área da comunicação cultural através dessas diferentes mídias, e qual o maior diferencial que você busca trazer ao seu público?


Leandro Coimbra: Eu não escolhi a poesia e outros segmentos literários como letras de músicas, pensamentos, mensagens de autoajuda, por vontade própria, fui agraciado com o dom que tenho e quando fiz minha primeira poesia de Cordel, eu nunca tinha visto ou lido uma antes, simplesmente saiu da mente para o papel, e daí fui buscar com quem tinha o conhecimento e descobri que era uma décima, uma Poesia de Cordel com sua formação exata, e assim foi também quando fiz minha primeira oração, mensagem de autoajuda, enfim, tudo veio da mente para o papel com ela pronta, não sei explicar, mas, sei que é um dom e que tem ajudado muitas pessoas que vem ao meu auxílio em busca de um bálsamo de conforto para os seus alentos, suas angústias, e sempre que posso estou ajudando com meu dom, e eu amo o que faço!


5. Seu trabalho inclui o Cordel, uma forma popular de literatura. O que motivou você a dedicar tempo a essa manifestação da cultura popular, e o que você busca preservar ao registrar essas narrativas em versos?


Leandro Coimbra: Eu  não tinha noção de o que era Cordel até ser apresentado a ele por Deus, pois foi ele que me intuiu a criar meu primeiro Cordel, e me apaixonei por esta forma Literária, Poética, pois tem muita emoção no que é apresentado em um Cordel, e sua métrica específica da o charme único que ele nos apresenta, e sua flexibilidade de criação com motes e glosas o intensifica como poesia regional bem marcante!


6. Na sua opinião, qual é o valor e a importância de projetos de comunicação como esta entrevista para o GLIP? De que forma você acredita que este tipo de divulgação beneficia e incentiva outros Membros Titulares e novos talentos do Grêmio?


Leandro Coimbra: É de Imensurável valor para nós, Membros da GLIP, pois reforça nosso vínculo com o GLIP e nos dá a real importância e significado diante de nosso propósito, que falando por mim mesmo, é de melhores oportunidades de demonstrar nosso talento, ou dom, ao nosso público alvo, e a oportunidade de ser útil ao próximo, isso é gratificante, pois todos temos um propósito, e se esse propósito for para o bem ao próximo, cumprimos nossa missão de vida perante Deus!

E, é claro, incentiva novos membros a fazer parte do GLIP!


7. Você foi anfitrião de uma Mostra de Poemas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Como a arte (seja a poesia, seja a colaboração com a artista plástica) pode atuar como um agente de cura e humanização em um ambiente tão técnico e sensível como um hospital?


Leandro Coimbra: A Arte, seja ela qual for, no formato que se apresentar, leva consigo uma renovação espiritual e mental, e como consequência a renovação do corpo, o que beneficia muito nos tratamentos existentes em uma instituição hospitalar ou clínica médica, pois a arte nos aproxima de Deus, nos torna suscetíveis ao sopro divino e nos oferece a cura ou alento para os problemas que venhamos a ter!

Nós mesmos, como anfitrião, ou como artistas de uma Mostra de Poemas, por exemplo, recebemos a mesma Graça de Deus que alivia nossa alma e purifica-nos dos males que nos acometem!


8. Em seus 16 anos de experiência no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, você observou uma falta de voluntários poetas ou de projetos que incentivem a leitura de livros para os pacientes? Como você vê a importância de levar a arte e a literatura a esse ambiente de cuidado?


Leandro Coimbra: Existem muitos voluntários, a questão é que em um ambiente hospitalar nem sempre se faz oportuno a inclusão de projetos de incentivo, pois há também muito respeito com os pacientes e seus familiares, e respeito e zelo por suas dores, imagina em uma situação de luto, estarmos em uma apresentação de um Sarau Literário e o simples ouvir de uma música ou o declamar de uma poesia trazer rememorações do ente querido, pode para a pessoa em questão não ser oportuno naquele momento, mesmo sendo sabedor de seus benefícios, pode trazer a pessoa algo na memória que não temos como explicar, mas que é único do indivíduo, por isso, não tiramos a importância destes projetos, mas são muito bem planejados em seu contexto geral, para minimizar o máximo possível um efeito colateral para que não tenha o efeito reverso, que é o que não queremos, em primeiro lugar, sempre, o paciente e seus familiares!


9. Com a sua experiência em ambiente hospitalar e sendo Poeta Cordelista, qual a sua opinião sobre o poder do Cordel e da Literatura em geral para a saúde e a recuperação de um paciente? De que forma a poesia pode ser uma ferramenta de alívio e bem-estar?


Leandro Coimbra: A forma Literária e Poética do Cordel tem muita emoção, uma vibração intensa, que traz muito do ser em sua essência, essência essa que proporciona a paz, o bem estar o amor, o querer estar junto de quem se gosta, isso é divino e milagroso! A poesia oferece alívio e bem-estar ao permitir a expressão catártica de emoções, organizando sentimentos confusos através de sua estrutura ritmada e linguagem metafórica. Funciona como ferramenta de autoconhecimento, conexão humana e ressignificação de experiências, atuando tanto como válvula de escape emocional quanto como espelho para reflexão interior, promovendo equilíbrio psicológico e consciência de si mesmo. A Poesia nos aproxima de Deus, nos torna suscetíveis ao sopro divino e nos oferece a cura ou alento para os problemas que venhamos a ter, a felicidade que nos proporciona, seus benefícios são cientificamente comprovados!


10. Qual é o papel do Estado ou do setor público na promoção e no fomento a uma educação de melhor qualidade que valorize as formas populares de arte, como o Cordel, e a inserção da arte na sociedade?


Leandro Coimbra: O Estado deve promover a educação artística de qualidade através de políticas públicas que integrem as manifestações culturais populares, como o Cordel, nos currículos escolares, garantindo formação docente, recursos adequados e acesso universal. Essa atuação visa valorizar o patrimônio cultural, fortalecer identidades e reconhecer o papel transformador da arte na formação cidadã e no desenvolvimento social.


Quem é Leandro Coimbra?

O Comendador Leandro Coimbra é membro do GLIP,  Pensador e  poeta Cordelista, natural de Viamão e residente em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Sua trajetória literária é marcada pela diversidade de expressão, com diversas letras de músicas e outras obras literárias publicadas no site Recanto das Letras.

Com uma vida profissional e acadêmica sólida, Leandro Coimbra é casado, pai de dois filhos e concluiu recentemente o Curso Superior em Análise de Sistemas. Sua carreira no setor hospitalar é notável: ele atua há 16 anos como segurança no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), instituição reconhecida como o melhor hospital para se trabalhar na América Latina.

No campo da arte e da humanização, ele foi o anfitrião da 1ª Mostra de Poemas do HCPA em 2014. O projeto incluiu 22 obras em dueto, unindo seus textos à arte de uma artista plástica parceira, com destaque para uma obra de grande porte (1,80m x 1,80m) encomendada pelo próprio Hospital.

Leandro Coimbra é um membro ativo no cenário literário e cultural, com participação em quatro antologias.

Confira o trabalho de Coimbra aqui: www.recantodasletras.com.br/autores/leandroempoesia

quarta-feira, novembro 05, 2025

Entrevista com o Diretor de Eventos Vinicius Figueira do GLIP por Anthony Rasib

 


ENTREVISTA EXCLUSIVA


Organização: Grêmio Literário Internacional Poesiarte (GLIP)

Convidado: Vinícius Figueira de Lima

Cargo: Diretor de Eventos do GLIP

Entrevistador: Anthony Rasib

Cargo: Diretor de Marketing e Intercâmbio Internacional do GLIP


1. Como você, na posição de Diretor de Eventos, define a missão essencial do GLIP no cenário literário atual, e qual é o maior diferencial que o Grêmio traz para os poetas e escritores, especialmente na organização de eventos?


Vinícius Figueira de Lima: É uma missão difícil, mas ao mesmo tempo incrível, pois temos que modificar o cenário, precisamos de mais eventos de literatura e arte em nosso país. O diferencial do Grêmio, é o surgimento de novos escritores, apresentando seus trabalhos, valorizando novos nomes, e a montagem de eventos que possam movimentar o cenário.


2. O que o atraiu ou o motivou a integrar-se ao GLIP (Grêmio Literário Internacional Poesiarte) e, mais recentemente, assumir a Diretoria de Eventos?


Vinícius Figueira de Lima: A oportunidade de conhecer novos escritores, pois não é só da minha região, e sim do Brasil e alguns de fora, conhecer novas experiências, e conseguirmos realizar novos eventos.


3. Nascido no Rio de Janeiro e residindo em Cabo Frio desde 1998, você é um observador das transições culturais. Como essa jornada entre a capital e a Região dos Lagos moldou sua perspectiva como jornalista e escritor, e de que forma Cabo Frio se tornou o seu cenário literário?


Vinícius Figueira de Lima: Então a Região dos Lagos é muito atípica, espero poder ajudar e crescer o cenário literário. Aqui se tornou o meu local literário, pois amo Cabo Frio e região e quero contribuir cada vez mais com essa terra amada.


4. Você tem uma trajetória diversificada, passando por rádio, TV e jornais, e mantendo um portal ativo há mais de dez anos. Qual a missão essencial que o move na área da comunicação cultural, e qual o maior diferencial que você busca trazer ao seu público?


Vinícius Figueira de Lima: Amo o universo da comunicação, escrevo sobre diversos assuntos no meu portal, a missão é tentar melhorar cada vez mais a cultura da nossa população, e o diferencial que busco é trazer diversos conteúdos ao público.


5. O seu livro (lançado em 2021) é dedicado ao universo das telenovelas brasileiras. O que o atraiu ou motivou a dedicar uma obra completa a esse fenômeno da cultura popular, e o que você buscou preservar ao registrar essa "Paixão Nacional"?


Vinícius Figueira de Lima: O que me motivou foi o amor pela televisão e principalmente pelas telenovelas. Busquei um pouquinho da história, e fatos marcantes.


6. No meio de tantas publicações sobre cultura pop, como um novo escritor ou analista pode encontrar e manter uma "voz" autêntica e distinta que não se perca nas tendências do momento?


Vinícius Figueira de Lima: Quando você tem clareza no que quer e no seu eixo temático e ético, é mais fácil filtrar o que é tendência e o que pode ser apenas ruído. Sua voz não é só o que você diz, mas como diz.


7. Qual foi o primeiro livro ou obra literária que tocou profundamente a sua vida e que tipo de sentimento ou despertar ele provocou em sua vocação para a análise cultural?


Vinícius Figueira de Lima: Desde pequeno sempre quis ler, antes de ser alfabetizado, pedia para as pessoas lerem para minha pessoa. Meu pai lia o jornal O Globo, revistas, gibis. Mamãe também lia, eles começaram a diminuir a leitura em 1995 pra 1996, quando eu já sabia ler, eu pegava tudo pra ler e o que não entendia perguntava a eles. Livros que me recordo, passa um filme na cabeça, volta pra 95, ou seja mais de 30 anos, é o Flicts, do Ziraldo, o livro das cores, que é um clássico da literatura infantil. Outras que também me recordo são "Quem tem medo de dentista", "Quem tem medo de mar", "Quem tem medo de escuro" etc, era uma coleção incrível que marcou a minha infância. O sentimento que me provocou foi a emoção de ler cada vez mais.


8. Em sua experiência com diferentes mídias, você acredita que a neutralidade absoluta é possível no jornalismo brasileiro, ou o objetivo ético deve ser a pluralidade de vozes e a transparência do viés?


Vinícius Figueira de Lima: Sim ainda acredito que possa existir a neutralidade da imprensa, que devemos ser éticos e responsáveis com a informação que transmitimos, que devemos sempre trazer a verdade.


9. A Inteligência Artificial está redefinindo o futuro do trabalho. Na sua visão, como jornalista e criador de conteúdo, a IA representa uma ferramenta de potencialização para otimizar tarefas ou uma ameaça ética e laboral às profissões de escrita, como o Jornalismo e a Literatura?


Vinícius Figueira de Lima: A IA pode ser usada tanto para o bem, quanto para o mal. Temos que saber utilizar esta ferramenta, sem ultrapassar os limites.


10. Qual é o papel do Estado ou do setor público na promoção e no fomento a uma educação de melhor qualidade?


Vinícius Figueira de Lima: O papel do Estado ou do setor público na promoção e no fomento de uma educação de melhor qualidade é central e multifacetado. Ele envolve desde a garantia do direito à educação até o planejamento, financiamento, regulação e avaliação do sistema educacional.


Perfil do Convidado

Vinícius Figueira de Lima


Data de Nascimento: 18/08/1988

Residência: Nasceu no Rio de Janeiro e reside em Cabo Frio desde abril de 1998.


Formação Acadêmica: Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida, campus Cabo Frio.


Resumo Profissional

Vinícius Figueira de Lima é um jornalista com uma trajetória diversificada que abrange rádio, TV e jornais. É membro da Academia Cabofriense de Letras e do Grêmio Literário Internacional Poesiarte.


Publicação: Autor do livro "Paixão Nacional", lançado em 2021, dedicado ao universo das telenovelas brasileiras.


Colaborações: Já participou de diversas antologias.


Comunicação: Mantém um portal ativo há mais de dez anos, o zuzinha123.blogspot.com, e apresenta o quadro "Teletema", sobre trilhas de novelas, de segunda a sexta, às 15h, na Rádio Ondas FM, onde também já trabalhou na produção do programa "Região em Foco".

quarta-feira, outubro 29, 2025

Entrevista com a Secretária Executiva do GLIP Lucy Chagas por Anthony Rasib


 

ENTREVISTA EXCLUSIVA


Organização: Grêmio Literário Internacional Poesiarte (GLIP)


Convidada: Lucy Chagas (Secretária Executiva do GLIP)


Entrevistador: Anthony Rasib (Diretor de Marketing e Intercâmbio Internacional do GLIP)


1. Como você define a missão essencial do GLIP no cenário literário atual, e qual é o maior diferencial que o Grêmio traz para os poetas e escritores?


Lucy Chagas: O GLIP tem como missão essencial unir pessoas através da literatura, desta forma, há espaço para que cada voz encontre seu lugar e seja ouvida. Mais do que divulgar obras, o Grêmio cria pontes entre gerações, estilos e culturas e valoriza tanto o escritor experiente quanto aquele que está começando. Acho que o grande diferencial é esse acolhimento: todos têm oportunidade de mostrar seu talento, trocar experiências e crescer juntos. E é um ambiente de incentivo onde todos têm seu próprio espaço na Literatura.


2. O que a atraiu ou a motivou a integrar-se ao GLIP (Grêmio Literário Internacional Poesiarte)?


Lucy Chagas: Me motivou muito o convite da minha tia, a Acadêmica Fabiana Batista Coelho. O incentivo dela e do nosso Presidente Rodrigo foram muito importantes para minha entrada no GLIP.


3. Qual é a sua profissão e de que forma você integra ou aplica a literatura nela?


Lucy Chagas: Sou professora e Psicopedagoga. Aplico a Literatura na sala de aula, lendo os contos infantis para as crianças e as incentivo a ler e escrever vários tipos de texto. Porém, neste momento não estou trabalhando como professora, mas estou me preparando para voltar a lecionar no ano de 2026.


4. No meio de tantas publicações, como um novo escritor ou poeta pode encontrar e manter uma "voz" autêntica e distinta que não se perca nas tendências do momento?


Lucy Chagas: Acredito que a autenticidade vem quando o autor escreve o que realmente sente. É claro que ler muito e se inspirar faz parte, mas sem perder a própria essência. Quando o texto vem de um lugar verdadeiro, por exemplo, das vivências, das dores e das alegrias de quem escreve, ele se destaca naturalmente, porque carrega a identidade do autor.


5. A Poesia tem um papel ativo na sociedade atual? Você vê a literatura como uma ferramenta de mudança social e política, ou sua força reside na transformação individual?


Lucy Chagas: Vejo a poesia como uma força que atua nos dois campos. Ela transforma o indivíduo, desperta sentimentos e faz refletir, e, quando isso acontece, a mudança social vem como consequência. Uma sociedade só muda quando as pessoas mudam por dentro. A poesia é uma forma delicada e poderosa de tocar consciências.


6. Qual foi o primeiro livro ou obra literária que tocou profundamente a sua vida e que tipo de sentimento ou despertar ele provocou?


Lucy Chagas: Tocou profundamente minha vida a obra literária Mar Morto, de Jorge Amado. As histórias do Cais da Bahia, os pescadores, o romance de Guma e Lívia, o amor que Esmeralda sentia por Guma. Esta obra foi retratada na novela Porto dos Milagres da TV Globo. Incentivou Dorival Caymmi com a canção É doce morrer no Mar. Então esta obra despertou a minha vontade de ler cada vez mais outras obras de Jorge Amado e de outros autores também.


7. Quais trabalhos literários (sejam eles próprios ou em colaboração) você participou, direta ou indiretamente?


Lucy Chagas: Participei de duas Antologias com meu amigo Bruno Black e vários outros escritores pela Editora Conejo em 2023 e 2025 (Se tens um Dom seja, em 2023, e Clube das Palavras, este ano de 2025). Essas Antologias foram lançadas na Bienal do Livro do Rio De Janeiro. Participei também de uma Antologia infantil pela Editora Panóplia que será lançada.


8. Qual é o papel fundamental dos pais e educadores na introdução da literatura e da arte na vida das crianças e dos adolescentes?


Lucy Chagas: Pais e educadores são os primeiros mediadores na vida das crianças e dos adolescentes. São eles que abrem a porta para o mundo da imaginação e da sensibilidade. Quando uma criança cresce cercada de histórias, livros e arte, ela desenvolve empatia, criatividade e senso crítico. É um presente que se leva pra vida inteira. Por isso, incentivar a leitura desde cedo é mais do que ensinar a ler, é ensinar a sentir.


9. Qual é o papel do Estado ou do setor público na promoção e no fomento a uma educação de melhor qualidade?


Lucy Chagas: O papel do Estado é fundamental, porque a educação de qualidade precisa ser acessível a todos, e isso depende de políticas públicas sérias e continuadas. Investir em escolas, professores, bibliotecas e projetos culturais não é gasto, é investimento no futuro. Pois uma sociedade que valoriza a leitura e o pensamento crítico tem mais chances de evoluir de forma justa e humana.


10. Em sua visão, o que faz uma obra literária sobreviver ao teste do tempo e manter sua relevância para gerações futuras?


Lucy Chagas: Acredito que uma obra sobrevive quando fala de sentimentos universais como amor, dor, esperança e fé de um jeito genuíno. As épocas mudam, mas o coração humano continua o mesmo. Quando o autor consegue traduzir a alma humana em palavras, sua obra se torna eterna.

domingo, outubro 05, 2025

MÚSICA RISCADA DE RODRIGO POETA É EXPOSTA NO RIO!


 Meu poema Música Riscada foi exposto no Rio de Janeiro-RJ no dia 21 de setembro através da iniciativa do escritor carioca Mário Rezende dentro do projeto uma poesia na árvore de autoria do poeta Marcelo Rocha de Governador Valadares/MG 
pelo Instituto PSIA.

sábado, outubro 04, 2025

EVENTO DO GLIP NO RIO DE JANEIRO


 

      No dia 30 de setembro na Biblioteca Municipal Manuel Ignácio da Silva Alvarenga em Campo Grande no Rio de Janeiro aconteceu mais um evento do Grêmio Literário Internacional Poesiarte.  O evento contou com a presença de diversos escritores. Representando o GLIP: Celi Luz, Fabiana Batista Coelho,  Lucy Chagas, Marcos Lopes Firmo, Pituka Nirobe e o Presidente Rodrigo Poeta. 

               O evento contou com o Gerente de Livro e Leitura Henrique Dau da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro e escritoras convidas pela acadêmica Pituka Nirobe. 

                 Na ocasião ocorreu o lançamento da Iª Antologia do GLIP,  posse dos acadêmicos Marcos Lopes Firmo, Lucy Chagas e Pituka Nirobe. Homenagem para Pituka Nirobe, palestra do Presidente Rodrigo Poeta, homenagem ao filho do acadêmico Caio Alexandre por Rodrigo Poeta e declamação de poesias por Celi Luz, Lucy Chagas e convidadas de Pituka Nirobe. 

Segue abaixo algumas fotos do evento:

*Na foto: Henrique Dau,  Pituka Nirobe e 
Rodrigo Poeta.

*Na foto: Rodrigo Poeta autografando 
um exemplar do Diário de um Albanês para o acervo da Biblioteca Municipal Manuel Ignácio da Silva Alvarenga.

*Na foto: Paulo e Rodrigo Poeta.

*Na foto: Rodrigo Poeta,
sua esposa Fabiana Batista Coelho 
e Pituka Nirobe. 


*Na foto: Marcos Lopes Firmo, 
Fabiana Batista Coelho, 
Rodrigo Poeta e Celi Luz. 

*Na foto: Lucy Chagas tomando posse 
no GLIP e sua tia a acadêmica 
Fabiana Batista Coelho. 



terça-feira, julho 01, 2025

EVENTO DO GLIP EM CABO FRIO-RJ


 
●No dia 27 de junho na Biblioteca Municipal Professor Walter Nogueira aconteceu o primeiro evento do Grêmio Literário Internacional Poesiarte. O evento teve um grande público.  O GLIP foi representado pelos seguintes gremistas: Prof. Rodrigo Octavio (Presidente), Weslei Rodrigues (Vice-Presidente), Vinicius Figueira (Diretor de Eventos), Renata Barcellos (Diretora de Pesquisa), Fabiana Batista Coelho (Tesoureira),João Pedro e Teresa Nogueira.
            Este grande acontecimento cultural teve as seguintes cidades representadas: Cabo Frio/RJ, Armação dos Búzios/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Governador Valadares/MG e São Luís/MA.
     A apresentação foi feita pelo Presidente Rodrigo Octavio,  depois ocorreu a palestra sobre O Papel da Biblioteca com a Profa. Renata Barcellos, seguiu o evento com homenagens para Profa. Maria de Fátima de Cabo Frio/RJ, o Obreiro Alessandro de Abreu de Armação dos Búzios/RJ e do Presidente da AOL Raimundo Nonato de São Luís/MA, aconteceu também a apresentação do poeta José Maurício, o resultado do XVº Concurso Poesiarte em homenagem ao Grande Otelo e a culminância foi com um abraço simbólico na Biblioteca. 
    O evento teve apoio do empresário Chico Liberato (Chico Parafuso), da Diretora Zuleika Crespo da Biblioteca Municipal Professor Walter Nogueira, Jornal Tribuna dos Municípios e da Prefeitura Municipal de Cabo Frio. 
           

Segue abaixo outras fotos do evento:

●A Profa Maria de Fátima sendo homenageada
ao lado do Presidente Rodrigo Octavio. 

●O Vice-Presidente Weslei Rodrigues e o
Presidente Rodrigo Octavio. 

●Na foto: Agilson Garcia, João Pedro,
Dinamércia,  Vinicius Figueira, 
Teresa Nogueira,  Renata Barcellos 
e Raimundo Nonato. 


●Na foto: Raimundo Nonato,  Renata Barcellos, 
Weslei Rodrigues,  Teresa Nogueira, 
Rodrigo Octavio e João Pedro. 

●Na foto: Presidente Rodrigo Octavio 
e o Vice-Presidente Weslei Rodrigues. 

●Na foto: A Profa Renata Barcellos 
palestrando.

●Na foto: A primeira dama Fabiana Batista 
e o Presidente Rodrigo Octavio. 

●O abraço simbólico na Biblioteca. 
Um momento para história!