quinta-feira, julho 04, 2024

GAZA APAGADA POR RODRIGO POETA

 



A Lâmpada se apagou

No coração melancolicamente.

A Paz no abismo chorou 

Ao ver Gaza tristemente.


Sonhos perdidos 

Pelas ânsias malditas

De olhos fechados 

Para à presença das sábias palavras.


Nem Cruz versaria

Num caos de atitudes,

Para à  bandeira 

Branca sem virtudes.


Na imensidão flutua

A flauta flamejante 

Na penumbra gota

De orvalho lagrimejante.


Rodrigo Octavio Pereira de Andrade 

Ex-Presidente da Academia Cabofriense de Letras. 

Ex-Presidente da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências.

Publicado no Jornal Tribuna:

https://jornaltribuna.com.br/2023/12/gaza-apagada/


quarta-feira, julho 03, 2024

ENTREVISTA COM O POETA MINEIRO ANTÔNIO FRANCISCO CÂNDIDO


*Nome: Antônio Francisco Cândido.

*Natural de Pouso Alegre/MG.

*Representa a cidade: Congonhal/MG.

*Atividades: Funcionário Público Municipal pela Prefeitura de Pouso Alegre há vinte e sete anos.

*Blog ou site: ‐----‐---------- .


Vejamos uma entrevista feita por Rodrigo Poeta com Antônio Francisco Cândido:



1- Como você começou a gostar de poesia?


*Antônio Francisco: Foi através da leitura. Comecei a escrever alguns versos ainda no primário. Meus professores viram, gostaram e me incentivaram.


2- Quem incentivou você?


*Antônio Francisco: Primeiramente meus professores e depois diversos amigos.


3- Que tipo de poesia você mais gosta e prefere fazer?


*Antônio Francisco: Gosto e prefiro poesias e textos livres.


4- Qual o seu estilo de fazer poesia, ou seja, qual o modo em que você faz a poesia?


*Antônio Francisco: Escrevo poesias e textos livres e de variados temas, conforme a inspiração me toca. Escrevo de acordo com o momento.


5 - O que representa ser poeta para você?


*Antônio Francisco: Ser poeta é expressar a liberdade, a vida, o mundo em si. Ser poeta leva as pessoas a verem o mundo de acordo com a realidade que abordamos.


6 - O que representa a poesia para você?


*Antônio Francisco: Representa a vida em seus inúmeros contrastes. A alegria, a tristeza, a emoção, a razão e ademais.


7- Quais os grandes ícones da poesia brasileira e mundial, que agrada mais você?


*Antônio Francisco: Nacional: Gonçalves Dias, Ferreira Gullar, Machado de Assis, Frei Beto e ademais.

Internacional: Pablo Neruda, Gabriel Garcia Marques entre outros.


8- Você já participou de recitais de poesia? Se participou cite alguns de grande importância?


*Antônio Francisco: Em 2005 participei de um sarau no Teatro Municipal de Pouso Alegre, onde recitei a poesia "Palavras". Modesta e humildemente falando fui um dos mais aplaudidos. Em 2010 recitei uma poesia em homenagem aos quarenta e quatro anos da Academia Itajubense de Letras.


9- Qual a sua visão sobre a cultura principalmente no campo da literatura?


*Antônio Francisco: A cultura é um campo vasto e promissor! Trabalhar com cultura não é fácil, todavia é gratificante. Espero um dia ser reconhecido nacional e internacionalmente.


10 - Você já publicou algum livro? Se já, cite o nome dele e o ano em que foi publicado?


*Antônio Francisco: Livro solo não. Estou presente em quarenta antologias e espero futuramente publicar um de meu próprio punho. 


11- Você já fez algum projeto ou participou de algum em referência a poesia?


*Antônio Francisco: Elaborei um projeto, todavia por eu ser funcionário público, o projeto foi barrado.


12- Qual a poesia sua em que você mais possui afeição?


*Antônio Francisco: De uma maneira geral todas. Todas elas marcaram -me de uma forma ou de outra! Duas entre outras que me eternizaram foram, "UM MINUTO", e "MOMENTOS". 


sábado, junho 29, 2024

ENTREVISTA COM O ESCRITOR CABO-FRIENSE ROBERTO AMORIM

*Nome: Roberto Amorim.

*Natural de: Cabo Frio/RJ.

*Representa a cidade: Cabo Frio/RJ.

*Atividades: escritor.

*Blog ou site: https://www.instagram.com/roberto_amorim3?

igsh=MXBmbWw0ZmtzMmg3bQ==&utm_source=qr


-Vejamos uma entrevista feita por Rodrigo Poeta com Roberto Amorim:


1-Como você começou a gostar de poesia?


*Roberto Amorim: Primeiramente obrigado pela oportunidade de mostrar um pouco do meu fazer literário.

Todo início do nascer poético veio de uma revolta muito grande das derrubadas das árvores na Vila Industrial em Arraial do Cabo, onde passei minha infância querida. Por último arrancar as árvores da Prainha, praia onde passei muito tempo de minha infância em Arraial do Cabo. A minha revolta e vê formandos que sentam no banco das Universidades e vem com esta estória de chamar árvores de invasoras, sendo nós  seres humanos que estamos devastando o planeta. Todos nós somos chamados de forasteiros nome bonito e as árvores o que são?

Desculpe entrar neste mérito, mas foi esta devastação em Arraial do Cabo que me provocou. E comecei a escrever no Facebook frases em defesa das árvores seja elas nativas ou não (Casuarinas).

Desde que estudei nos livros das escolas era o pau-brasil a árvore nativa que os portugueses

levaram.

E não restingas que veio surgindo ao longo dos anos.

Resumindo foi o dissabor das árvores da Prainha serem cortadas que me fez escritor.


2-Quem incentivou você?


*Roberto Amorim: Dando sequência a primeira resposta, o Facebook foi um grande incentivador um caminho para

abrangi outras pessoas que foi indicando outros caminhos. Um caminho sem volta, pois a poesia faz parte do meu existir, agora.


3-Que tipo de poesia você mais gosta e prefere fazer?


*Roberto Amorim: Na minha vivência com poesia experimentei alguns estilos como: livre, haicai, aldravia e soneto e estilo próprio As 5 Palavras.

Delas a que me chamou mais atenção foi o soneto pela sua complexidade. Faz você pensar mais profundamente.

Mas gosto de todos os estilos e me sinto bem fazendo.


4-Qual o seu estilo de fazer poesia, ou seja, qual o modo em que você faz a poesia?


*Roberto Amorim: Minha poesia não vem por inspiração, quando quero falar de um assunto apenas começo a escrever. São minhas vivências e olhar da natureza ao redor da vida.


5-O que representa ser poeta para você?


*Roberto Amorim: Foi um divisor na minha vida do meu quarto cheguei longe. Participei de vários antologia pelo Brasil e exterior. Conheci minha noiva na primeira antologia que participei convidado pôr Luciana G. Rugane. De onde veio incentivo para fazer meu primeiro livro “As árvores da minha vida”.


6-O que representa a poesia para você?


* Roberto Amorim: A poesia representa a arte em um modo geral e te leva a vários lugares sem sair do lugar.


7-Quais os grandes ícones da poesia brasileira e mundial, que agrada mais você?


*Roberto Amorim: Eu vejo várias manifestações poéticas no Facebook, ou seja poetas contemporâneos. Não tenho um ícone em especial, mas vi um soneto do poeta Augusto do Anjos ao qual ele esgotou o

assunto sobre a morte numa participação em um grupo do Facebook de saraus.


8-Você já participou de recitais de poesia? Se participou cite alguns de grande importância?


*Roberto Amorim: Sim, já participei de alguns. Uns deles representado pela ALCAF, Flores Literarias e outros promovido pelo editor César Mattos.


9-Qual a sua visão sobre a cultura principalmente no campo da literatura?


*Roberto Amorim: Informações valem dinheiro e uma pessoa culta carrega em si conhecimento.

Hoje com a tecnologia dos celular tem muitas pessoas escrevendo está sendo um facilitador para os escritores contemporâneos.

As prefeituras deviam dar valor as bibliotecas municipais. Torná-las modernas e preparadas para os leitores, ou seja climatizadas.


10-Você já publicou algum livro? Se já, cite o nome dele e o ano em que foi publicado?


*Roberto Amorim: Sim. São eles: 

-As Árvores da Minha Vida em 2017 no meu aniversário.

-As Cinco Palavras em 2018.

-Surfando nas Letras em 2019.

-Brincando de Poetizar a técnica em 2020.

Todos se encontra na Amazon em forma de ebook.


11-Você já fez algum projeto ou participou de algum em referência a poesia?


*Roberto Amorim: Não, mas participação nos Flores Literarias, Grupo de Leitura e Grupo de leitura Adélia Prado. Promovidos na Cidade de Cabo Frio.

E também já fui convidado pela saudosa Elisabethe Nascimento para participação de um concurso de saraus como jurado na Escola que trabalhava em Iguaba Grande.


12-Qual a poesia sua em que você mais possui afeição?


*Roberto Amorim: Já fiz várias poesias e todas elas carregam sentimentos e afeição, mas a primogênita que fez eu cair no mundo das artes foi especial que é está:


As cidades


Cabo Frio

É sol e água

Plante uma árvore


Proteja está natureza

que vem de Deus:

O verde!

As árvores!


Uma folha que cai

Um fruto que nasce

A natureza!

Renasce,

pra encontrar o seu viver.

As cidades

ENTREVISTA COM O ESCRITOR CARIOCA BRUNNO VIANNA



*Nome: Brunno Vianna.

*Natural de. Rio de Janeiro/RJ.

*Representa a cidade:. Rio de Janeiro/RJ.

*Atividades: Historiador, escritor de versos, prosas e dramaturgias.

*Blog ou site: Atualmente Instagram @brunnoviannarj


-Vejamos uma entrevista feita por Rodrigo Poeta com Brunno Vianna:


1-Como você começou a gostar de poesia?


*Brunno Vianna: Sempre gostei de ler, mas no curso de História tive uma disciplina chamada Práticas Pedagógicas e em uma das aulas tive que escrever um poema sobre inclusão. A professora, assim como os demais alunos, gostaram e incentivaram a escrever mais. Então, me aproximei mais dos livros de poemas. 

2-Quem incentivou você?


*Brunno Vianna: Tive muito incentivo dos familiariaes, professores e amigos. Destaco aqui os amigos que escrevem. 

3-Que tipo de poesia você mais gosta e prefere fazer?


*Brunno Vianna: Poesia livre. 

4-Qual o seu estilo de fazer poesia, ou seja, qual o modo em que você faz a poesia?

*Brunno Vianna: Não costumo contar as sílabas, versos, estrofes, caracteres... Por outro lado, de vez em quando me desafio e faço um soneto, por exemplo. 


5-O que representa ser poeta para você?

*Brunno Vianna: Não sei responder de forma concreta. O poeta põe em palavras o que não se explica. Ser poeta é carregar incertezas e refletir sobre isso. 


6  - O que representa a poesia para você? 

*Brunno Vianna: A poesia é uma forma de ver a vida,  de deixar as coisas mais leves. Pode ser um questionamento, uma constatação, um grito, um repouso, uma meditação.  Estar no mundo, perceber o mundo. 


 7-Quais os grandes ícones da poesia brasileira e mundial, que agrada mais você?

*Brunno Vianna: Da poesia cito Mário Quintana, Cecília Meireles, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Machado de Assis. 


8-Você já participou de recitais de poesia? Se participou cite alguns de grande importância?


*Brunno Vianna: Participo constantemente. São importantes para que possamos conhecer o trabalho de outras pessoas e para que outras pessoas conheçam o nosso trabalho. Os recitais são pontes. 


9-Qual a sua visão sobre a cultura principalmente no campo da literatura?


*Brunno Vianna: Acho que precisamos de mais projetos que busquem popularizar  e incentivar a leitura e a escrita e precisamos também valorizar as pessoas que trabalham isso, facilitar o acesso...


10-Você já publicou algum livro? Se já, cite o nome dele e o ano em que foi publicado?

*Brunno Vianna: Em 2024 publiquei Paisagens, pela Editora Conejo. É um livro de poemas curtos e livres. Antes dele publiquei Caminhos de Papel, em 2022, que reunia então os meus textos que mais se destacaram em concursos. Tenho uma coletânea de prosas intitulada Cartas para a Cidade, de 2020 "Poesia", que foi o primeiro livro. "Poesia" foi publicado em 2013 e ganhou um segundo volume em 2015. 


11-Você já fez algum projeto ou participou de algum em referência a poesia?


*Brunno Vianna: Sempre que posso participo de projetos que envolvem poesia. 


12-Qual a poesia sua em que você mais possui afeição?

*Brunno Vianna: Como busco estar sempre escrevendo e ler o que escrevo às vezes minhas preferências mudam. É bem difícil escolher. Tem "Identidade", que foi o meu primeiro poema, mas se for para citar um hoje eu cito o poema "Fome de Mim", que tem sido muito pedida nos eventos que participo e porque nela consegui trabalhar algumas das minhas referencias na literatura.

segunda-feira, junho 24, 2024

ANTÔNIO FRANCISCO CÂNDIDO: DE MINAS GERAIS PARA O MUNDO EM PROSA E VERSO

 


Um filho de Deus obstinado que jamais desistiu de seu Ideal Poético. Dentro da sua   simplicidade e honestidade, o filho de Pouso Alegre, encontrou na cidade irmã e mineira de Congonhal o seu Ideal Literário.

     Como nestes versos de sua autoria:


“...não seria um poeta como dizem,

Se não tivesse, minha querida Congonhal,

Com toda a sua plenitude,

Em meu pequeno, modesto e humilde coração.”


     De mansinho foi ganhando espaço com seus versos e crônicas o Brasil e o Mundo, através de concursos literários, antologias e respeito por diversas entidades acadêmicas e culturais. Engraxate, lavrador, coletor de lixo, gari, auxiliar de serviços gerais e enfim Poeta.

     Assim descreve o poeta este mundo em versos:


“Artes de um mundo encantado,

Tal qual uma roseira em flor!

Quem não gosta de rosas e artes,

Não sabe o que é amor.”


       Este é o mineiro, Toninho, amigo das letras devoto das artes e filho do amado Deus, a conquistar o Brasil e o Mundo com suas singelas palavras.

       Como ele mesmo mostra nestes versos:



“Sou devotado a uma causa,

A uma causa do bem.”


Rodrigo Octavio Pereira de Andrade (Rodrigo Poeta)

Escritor, pesquisador, professor, revisor e palestrante.

Ex-Presidente da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.

Ex-Presidente da Academia Cabo-friense de Letras.


terça-feira, junho 04, 2024

A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA REDAÇÃO COGNITIVA POR RODRIGO POETA

 A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA REDAÇÃO COGNITIVA



            A educação brasileira vive um grande paradigma em relação à cultura digital.

           É de suma importância o uso da tecnologia em sala e um fator positivo para produção textual dentro dos aspectos inclusivos e cognitivos dos estudantes.

           Saber usar os instrumentos digitais de forma produtiva e coerente qualitativamente no ensino-aprendizagem de maneira dinâmica e social ao ambiente escolar é primordial para o processo evolutivo humano, tanto dos educadores como dos educandos.

            O celular é um grande exemplo disso, a utilização dos recursos dos aplicativos e até das fotos digitais são de grande valia na produção textual no processo cognitivo dos estudantes.

            Utilizando-os para expor um outro tipo de olhar e leitura na sala e para comunidade escolar como próprio Paulo Freire diz: “ É preciso que a leitura seja um ato de amor.”

            Dentro desta proposição a cultura digital é um outro tipo de leitura que deve ser trabalhada com afeição na construção da sociedade, pois é uma forma  de conhecimento que auxilia na escrita e na leitura e principalmente na criação de outras formas de linguagens dentro da modernidade.

          Conclui-se que, a aplicação de metodologias interacionistas entre alunos dentro de um diálogo pertinente com o professor aliado a gestão escolar podem transformar o celular um “vilão tecnológico”, a ser um instrumento também formador no processo de ensino-aprendizagem. 

          Assim sendo, a tecnologia passa a servir na redação cognitiva no âmbito sóciocultural e econômico no aprender a aprender, deixando de ser uma pedra no caminho na educação brasileira. 


Rodrigo Octavio Pereira de Andrade

03-12-2023

A GOLEADA POR RODRIGO POETA


 

A GOLEADA

 Mestre Adriano Moutinho e Hamilton Tavares Neto 


In memoriam ao Mestre Adriano Moutinho e a Hamilton Tavares Neto


              Já dizia o narrador Januário de Oliveira "cruel, muito cruel" , é isso mesmo o que se encontra atualmente sobre o jornalismo esportivo no Brasil.

                Nos tempos das décadas de 80 e 90, qual criança ou jovem não imitava os grandes narradores do rádio e da TV nas mesas de futebol de botão. 

         Lembrar do "olho no lanceeee!" do grande e saudoso Silvio Luiz, nostalgia total como Menino Maluquinho do grande Ziraldo.

                  Agora não adianta "capinar sentado" à moda do folclórico Apolinho, grande rubro-negro de coração. 

                   Infelizmente  a cultura jornalística está chata e enfadonha, falta a esta geração deste século a criatividade e a perspicácia de um Antero Greco em suas brilhantes análises na TV.

                     Como dizia o imortal Luciano do Valle "agora não adianta chorar" a goleada do tempo não perdoa jamais.

                        Aos últimos que restam e inspiram multidões ainda, como Luis Carlos Araújo (Garotinho) e o Galvão Bueno vida longa, pois a pobreza jornalística cresce a cada vez mais e jornais como dos Sports e o Lance e rádios como Tupi, Nacional e Globo serão reminiscências de um passado que não  volta mais.

          Na rádio escuta-se: "olho no lanceeee!"


Rodrigo Octavio Pereira de Andrade 

16-05-2024

COMENTÁRIOS SOBRE O DIÁRIO DE UM ALBANÊS DE RODRIGO POETA 02



 

COMENTÁRIOS SOBRE O DIÁRIO DE UM ALBANÊS DE RODRIGO POETA 01




terça-feira, abril 19, 2022

Lançamento do livro Diário de um Albanês de Rodrigo Poeta

*Na foto: Rodrigo Poeta autografando seu romance
Diário de um Albanês no Charitas em Cabo Frio/RJ.


*No dia 16 de abril no Charitas em Cabo Frio/RJ aconteceu o lançamento do sexto livro do escritor cabo-friense Rodrigo Poeta. Diário de um Albanês é o seu primeiro romance. O escritor foi acompanhado pela sua amada Fabiana Batista e sua mãe Lídia Maria. O evento teve a presença dos acadêmicos Teresa Nogueira, Rosana Andreia, Rose Fernandes, Paulo Orlando, Mauro Leal e Lindberg Albulquerque Brito da Academia Cabo-friense de Letras, Tatiana Machado da Academia Araruamense de Letras, Cris Dakinis (acadêmica correspondente) e José Luiz da Academia Cabista Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, do músico Miguel Barbosa de São Pedro da Aldeia/RJ, do poeta Davi Souza de Araruama/RJ, do artista plástico Átila Jorge e do editor César Matos da Foco Letras. O evento também contou com a ilustre presença de Sylvia Maria Ribeiro jornalista, professora, escritora , palestrante e acadêmica da Academia Cabo-friense de Letras. O evento teve cobertura do site Papo Reto.

*O escritor Rodrigo Poeta com sua mãe Lidia Maria 
e sua amada Fabiana Batista (Estrela Morena).


Lindberg Alburque Brito atual Presidente 
da Academia Cabo-friense de Letras 
e o  acadêmico e escritor Rodrigo Poeta.

O artista plástico Atila Jorge um dos ilustradores 
do livro Diário de um Albanês de Rodrigo Poeta.

O poeta Davi Souza e Rodrigo Poeta.



A ilustre acadêmica ao lado do seu amigo Rodrigo Poeta,
que palestraram na noite sobre o tema Intolerância baseado no livro
Diário de um Albanês.


*O músico Miguel Barbosa fazendo 
uma abençoada e brilhante apresentação.

segunda-feira, janeiro 10, 2022

Entrevista com o artista plástico Joel Cocenza por Rodrigo Poeta


*Nome: Joel Cocenza.
*Nome artístico: Joel Cocenza & Cosenza.
*Data de nascimento: 25/02/1948.
*Cidade de origem: Ponta Grossa/PR.
*Cidade atual: Rio de Janeiro/RJ.
*Profissão: Artista plástico e escultor.

1-Como nasceu seu envolvimento com as artes?

Em 2017 começou a fazer Orgonites, depois esculturas e pinturas.

2-Quais são suas influências artísticas para escultura concreta Quais?

Inspiração. maneja vários mestres.

3-Como é o seu processo de trabalho em suas pinturas em tela?

Eu começo a pintar, quando vejo a tela está pronta, pronta.

4-Além das esculturas e telas há outra influência artística? Explique.

Tenho influências artísticas, tenho estilos e núcleos.




5-Qual sua ótica em relação às artes plásticas no Brasil?

A artes plásticas no Brasil precisa mais de apoio aos novos artistas.

6-Existem novas referências artísticas no mercado brasileiro? Quais são?

Eu diria que tudo está muito parado em função a COVID-19.

7-Conte um pouco de suas experiências e encontros com artistas de diversas áreas em seu tempo de jornalistas?

Como jornalista teve acesso a vários lugares e acontecimentos. Conheci artistas plásticos e músicos.

8-Existe algum projeto a ser feito de forma itinerante? Explique.

Eu sou cigano, gosto de viajar. Quero preparar um ônibus e sair pelas estradas e cidades vendendo o meu trabalho.

9-Uma referência literária? Explique.

José do Patrocínio. Não precisa dizer mais nada.

10-Deixe uma mensagem para os nossos leitores.

Se você quer conseguir algo com seu trabalho. Tenha fé, perseverança e regularidade.

Entrevista com o escritor Antônio Torres da Academia Brasileira de Letras por Rodrigo Poeta

 



1 – O que despertou você para a Literatura?

    - Foi um caso de amor à primeira leitura, na escola da minha infância, na qual todo dia era dia de recital de poesia de Olavo Bilac (“Criança, não verás país nenhum como este”...), Castro Alves (“Auriverde”) pendão da minha terra/ que a brisa do Brasil beija e balança Não...), Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu (“Ai que saudade que eu tenho/ da aurora da minha vida”...), este pode levar à pergunta: como os meninos viriam a ter saudade da aurora de uma vida na qual ainda estavam? Mas não. O encanto que tais leituras traziam superava qualquer estranhamento. Nesse contexto, que seria um rabiscar os meus textos, que guardava o colchão da cama em que iria passar, com medo da vergonha, um adulto menor.

2 – Como nasceu o seu primeiro livro, “Um cão uivando para a Lua”?

    - Ao visitar um amigo que estava internado num hospital, e sendo tratado com eletrochoques, senti um forte abalo emocional, provocado não só pelo que estava passando, mas por todo o ambiente ao seu redor. Ao voltar para o aparelho, pus no aparelho, um disco do trona de Davis lancinam, cãozinhos canção chamado para um cãozinho chamado para tocar uma terna “My funny Valentine trazer à memória a Lua. Foi aí que me surgiu a ideia de escrever a história de um doido a bater papo consigo mesmo o tempo todo. Oito meses depois eu tinha um romance nas mãos, que veio a causar um grande impacto na crítica e no público, lá se vão quase 50 anos. Tudo que me aconteceu depois foi uma consequência imediata, nas palavras de Aguinaldo Silva, na primeira resenha publicada sobre “Um cão uivando para a Lua”.

3 – No livro “Meu Querido Canibal”, como foi feita a pesquisa sobre o grande Cunhambebe?

     - Aos retalhos: uma linha aqui, outra ali. Como Cunhambe dominava, a sua epopeia a escrita ficou aos verbetes dos brancos. Para contar a história dele tive de fazer um grande de reportagem, ao mesmo tempo em que dava asas à imaginação, pois, como não dispunha de elementos para escrever uma biografia, naveguei pelas águas ilimitadas do romance.

4 – De Sátiro Dias, cidade do interior baiano, para imortal da Academia Brasileira de Letras. Descreva o seu passado, presente e futuro de sua vivência.

      - O levou a experiências que ainda me noutrem no presente, este tempo em suspenso em que uma pandemia sobreviverá, entre uma pandemia, e um futuro pandemônio, e qual futuro sobreviverá, para chegar ao futuro e boas histórias a serem bem contadas.

5 – Qual dos seus romances você mais se identifica?

   - O que acaba de ser publicado, “Querida Cidade”. Estou todo, tanto na pele e na alma do seu protagonista, quanto de muitos dos personagens secundários, embora não se trate de um romance autobiográfico, e sim de uma narrativa com espaço total para a fabulação e a busca da corrente invisível rítmica do texto, o que, afinal, faz parte integral das minhas obsessões.

6- Qual sua análise sobre a Literatura no Brasil atualmente?

- Pelos muitos livros e livros excelentes que chegaram, deduzo que a nossa vai muito bem. Assim por alto, ao correr das teclas, cito os romances “esta terra nada vai sobrar, a não ser o vento que sopra sobre ela”, de Ignácio de Loyola Brandão; “Um dia chegarei a Sagres”, de Nélida Piñon; “As meninas do coronel”, de Aramis Ribeiro Costa – um extraordinário romancista baiano ainda a ser descoberto no Sudeste -; “Terra fortaleza; de Eltânia André uma bela mineira no ponto para ser lida Brasil afora e afora incluo no mesmo caso o premiado Maurício Melo Júnior, de Pernambuco, de quem está lendo “Não me empurre para os perdidos”, seu 24º. livro, e segundo romance. Por fim, mas não por último, Itamar Vieira Júnior que, com “Torto arado”, se tornou o fenômeno da temporada. No conto, destaco “Todos os desertos: e depois?”, do sempre bom mineiro Ronaldo Cagiano. Fecho a lista com “A Terra em Pandemia”, poema narrativo longo de Aleilton Fonseca, que é também romancista (“Nhô Guimarães” e “O pêndulo de Euclides”), além de contista e cronista. Há mais e mais na minha bancada aqui ao lado, para todos os gostos literários. Viva o escritor brasileiro.

7 – Como prosador, já se aventurou na escrita poética?

   - Sim, no começo, quando era o menino queria ser Castro Alves. Ao chegar a adolescência, um professor me disse: “Acho que você vai se melhor na prosa do que na poesia”. Os meus títulos divulgados até agora que ele estava certo. Mas meu fascínio pela poesia continua o mesmo de quando a descobri na escola da minha infância rural.

8 – Conta um pouco sobre o seu novo livro “Querida Cidade”.

    - “Querida Cidade” surgiu de um sonho, belamente refletido em sua capa pelo gráfico do artista Leonardo Iaccarino. É o meu 12º. romance, e levou 12 anos para chegar ao ponto final. Acaba de ser publicado pela editora Record e já está em todas as livrarias e também pode ser encontrado na Amazon, que entrega em casa. Foi escrito tendo por mote uma música “Dolores Sierra”, quando diz que quem nasce na roça tem sempre a ilusão de viver na cidade. E resulta numa história cheia de histórias brasileiras. Já há quem diga que é o meu melhor romance. Tomara que seja mesmo.

9 – Deixe uma mensagem para nossos leitores e amantes da boa literatura.

     - No país que deu Machado de Assis, Raquel de Queirós, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Guimarães Rosa, Clarice Lispector etc., só podemos ter fé e orgulho na nossa literatura. No mais, é como dizia o poeta português Alexandre O'Neill, meu amigo de toda a vida:

                                     “Folha de terra ou papel,

                                       Tudo é viver, escrever”.


*Entrevista também publicada no site Crônicas Cariocas no link abaixo:

https://cronicascariocas.com/cultura/entrevistas/entrevista-com-o-escritor-antonio-torres-da-academia-brasileira-de-letras-por-rodrigo-poeta/