
A poesiarte apresenta: Sandra Almeida. Poeta nascida em Jandaia do Sul-PR. Residente em Maringá-PR. Sandra Almeida é colunista do Jornal O Rebate de Macaé on line e geógrafa.
Vejamos um poema de sua autoria:
"Sina do Sertanejo"
O sertão chora,
desamparado.
A seca o devora,
até seus sonhos,
seu dotô!
Patriarca despede,
lágrimas e saudades.
Leve balançar de cabeça,
um dia voltarei.
Espere...a vida vai melhorar!
Meninos sem entender, espiam.
Aconchegando na saia da mãe,
lagrimas ensaiam em seus olhos.
Coração anseia resto de esperança.
- O pai prometeu!
Mas as promessas.
Não cessam.
Vida ingrata.
Sempre a prometer!
Como preces atendidas,
chove no sertão,
mandacaru florido.
O sertão chora,
desamparado.
A seca o devora,
até seus sonhos,
seu dotô!
Patriarca despede,
lágrimas e saudades.
Leve balançar de cabeça,
um dia voltarei.
Espere...a vida vai melhorar!
Meninos sem entender, espiam.
Aconchegando na saia da mãe,
lagrimas ensaiam em seus olhos.
Coração anseia resto de esperança.
- O pai prometeu!
Mas as promessas.
Não cessam.
Vida ingrata.
Sempre a prometer!
Como preces atendidas,
chove no sertão,
mandacaru florido.
- Como luzes em avenidas!
Um cheiro envolvente,
de flor,terra molhada
e esperança!
Par de olhos parados,
fixam a entrada.
Cantarola pra esquecer
a tristeza.
Triste notícia recebeu
José não mais voltará.
Atravessando a São João,
o mundo de concreto o levou.
E Maria...emudece numa última prece!
Um cheiro envolvente,
de flor,terra molhada
e esperança!
Par de olhos parados,
fixam a entrada.
Cantarola pra esquecer
a tristeza.
Triste notícia recebeu
José não mais voltará.
Atravessando a São João,
o mundo de concreto o levou.
E Maria...emudece numa última prece!
(Poeta Sandra Almeida)
*Link de sua coluna no Jornal O Rebate:
:http://orebate-sandradealmeida.blog