A poesiarte apresenta: Nathan de Castro. Poeta de Uberlândia-MG.
Vejamos uma poesia de sua autoria:
Soneto Desafinado
O meu poema é música sem partituras,
Rabeca troncha e sonsa de uma nota só.
Paixão que bebe a doce clave das loucuras
Nas batutas do amor, poeiram pedra e pó.
O meu poema é mote de enganar agruras,
Jazz que envolve em tela azul rococó.
Pincel, paleta e marcas de velhas censuras
No corpo de sonetos que amarro e dou nó.
Silêncio de relâmpagos e luas desertas,
Luares e palavras de aluar pateta,
Para cumprir a sina: poeta ou poeta!?
Sigo pelos caminhos de portas abertas,
Rasgando a solidão da palavra concreta,
Desafinando a orquestra e a ponta da caneta.
(Poeta Nathan de Castro)
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