A poesiarte apresenta: Sandoval Fagundes. Poeta e artista plástico de João Pessoa-PB.
Vejamos um poema de sua autoria:
"Céus das florestas pintadas"
Segunda não há feira feita
e nem floresta resta.
Não há céu de brigadeiro
nem se conhece a face imunda da festa.
Segunda há, um segundo não!
De um céu de mato pintado nas paredes
e nenhum peixe pescado nas redes.
Nesse mar de mato e cal
não há alimento guardado
nos vazios congelados
dos fastios de mim mesmo.
(Sandoval Fagundes - 18/12/06)
Segunda não há feira feita
e nem floresta resta.
Não há céu de brigadeiro
nem se conhece a face imunda da festa.
Segunda há, um segundo não!
De um céu de mato pintado nas paredes
e nenhum peixe pescado nas redes.
Nesse mar de mato e cal
não há alimento guardado
nos vazios congelados
dos fastios de mim mesmo.
(Sandoval Fagundes - 18/12/06)
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