A poesiarte apresenta: Washington Benavides. Poeta e músico uruguaio nascido em Tacuarembó em 03 de março de 1930.Colaborou com a revista Asir na década de 1950. Foi professor de literatura de Educação Secundária. Mais tarde na Faculdade de Humanidades e Ciências de Educação pelo Departamento de Letras Modernas e Contemporâne. Depois na UdelaR. Também trabalhou em rádio.
Seu primeiro livro foi publicado em 1955 é chamado “Tata Vizcacha”. Ele é uma sátira de alguns personagens de sua cidade natal.
Outras obras de sua autorias:
- Tata Vizcacha (1955)
- El Poeta (1959)
- A un hermano (1962)
- Poesía (1963)
- Las Milongas -la obra más difundida- (1966)
- Poemas de la ciega (1968)
- Los Sueños de la Razón (1968)
- Historias (1971)
- Hokusai (1975)
- Fontefrida (1979)
- Murciélagos (1981)
- Finisterre (1985)
- Fotos (1986)
- Tía Cloniche (1990)
- Lección de exorcista (1991)
- El molino del agua -Premio Nacional y Municipal- (1993)
- La luna negra y el profesor (1994)
- Los restos del mamut (1995)
- Canciones de Doña Veus (1998)
- El mirlo y la misa (2000)
- Los pies clavados (2000)
- Biografía de Caín: (2001)
- Un viejo trovador (2004)
- Diarios del Iporá (2006)
- Vejamos alguns poemas de sua autoria em espanhol e português:
Los pies clavados
Aqui y en guardia a tu probable signo,
aquí me encontrarás, si acaso quieres.
Has de mirarte en simulacro indigno
de la fatal belleza con que hieres.
Tu nombre,al que Fray Luis en glosa santa
fray-mentara,es un ave de ala trunca,
es un silbo de oro en la garganta
que empieza siempre y que no acaba nunca.
Ojos de barro para ti deseara;
no la mitra ni el halo que decae
no entenderte,beberte en fuente clara-.
Pero nombro la cuerda del ahorcado:
que médula de nieve te retrae
"si estás para esperar los pies clavados"?
aquí me encontrarás, si acaso quieres.
Has de mirarte en simulacro indigno
de la fatal belleza con que hieres.
Tu nombre,al que Fray Luis en glosa santa
fray-mentara,es un ave de ala trunca,
es un silbo de oro en la garganta
que empieza siempre y que no acaba nunca.
Ojos de barro para ti deseara;
no la mitra ni el halo que decae
no entenderte,beberte en fuente clara-.
Pero nombro la cuerda del ahorcado:
que médula de nieve te retrae
"si estás para esperar los pies clavados"?
Os pé cravados
Aqui de guarda a teu provável signo,
aqui me encontrarás, se acaso queres.
Irás olhar-te em simulacro indigno
desta fatal beleza com que feres.
Teu nome , que Frei Luiz em glosa santa
frag-mentara, é uma ave de asa trunca,
um assovio de ouro na garganta
que se alça sempre e não acaba nunca.
Olhos de barro para ti pensara;
sem a mitra nem o halo que decai
não entender, beber-te em fonte clara.
Mas eu nomeio a corda do enforcado:
que medula de neve te retrai,
"se estás para esperar de pés cravados"?
aqui me encontrarás, se acaso queres.
Irás olhar-te em simulacro indigno
desta fatal beleza com que feres.
Teu nome , que Frei Luiz em glosa santa
frag-mentara, é uma ave de asa trunca,
um assovio de ouro na garganta
que se alça sempre e não acaba nunca.
Olhos de barro para ti pensara;
sem a mitra nem o halo que decai
não entender, beber-te em fonte clara.
Mas eu nomeio a corda do enforcado:
que medula de neve te retrai,
"se estás para esperar de pés cravados"?
Sabiduría
No es un elefante asiático
que se te viene encima
haciendo retemblar la tierra
de los sueños.
El tiempo calza zapatillas de tenis
y es una enérgica muchacha
a la que no podrás disputarle
un solo game.
que se te viene encima
haciendo retemblar la tierra
de los sueños.
El tiempo calza zapatillas de tenis
y es una enérgica muchacha
a la que no podrás disputarle
un solo game.
sabedoria
não é um elefante asiático
que te vem em cima
fazendo retumbar a terra
de teus sonhos
o tempo calça sapatilhas de tênis
e é uma enérgica senhorita
com quem não podes disputar
nem mesmo um game
que te vem em cima
fazendo retumbar a terra
de teus sonhos
o tempo calça sapatilhas de tênis
e é uma enérgica senhorita
com quem não podes disputar
nem mesmo um game
Un tango
Un tango que venía más solo que la muerte
tanteó mi corazón con mano ciega
el silbo se me fue de entre los labios
y la deshabitada boca entró en la tierra.
tanteó mi corazón con mano ciega
el silbo se me fue de entre los labios
y la deshabitada boca entró en la tierra.
Um tango
Um tango vinha mais sozinho do que a morte.
Tateou meu coração com mão de cego,
desfez-me de meus lábios o assovio
e já desabitada a boca entrou na terra.
Tateou meu coração com mão de cego,
desfez-me de meus lábios o assovio
e já desabitada a boca entrou na terra.
2 comentários:
Washington Benavides ...
O que eu posso dizer de você ... senão que eu tiro o chapéu e o reverencio por tão espetacular trajetória de vida no mundo da poesia e da Literatura.
Eu o cumprimento de braços abertos.
Parabéns!
Bjs... Yve Lysy
Rodrigo linda poesia,alias todos aqui estao de parabens,como disse na pagina do meu amigo,o mundo da poesia é maravilhoso,almas lindas,unem pessoas de coraçoes romanticos,coraçoes q se embalam a cd poema lido....abs poeticos
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