quarta-feira, dezembro 28, 2011

DESTAQUE POESIARTE DE DEZEMBRO



A poesiarte apresenta: poeta Antônio Francisco Cândido destaque da COMUNIDADE POESIARTE do mês de dezembro.

*Nome: Antônio Francisco Cândido.
*Data de nascimento: 23/07/68.
*Cidade de origem: Pouso Alegre/MG.
*Cidade que representa: Congonhal/MG.
*Atividades: Funcionário Púbico Municipal pela Prefeitura de Pouso Alegre. Trabalha no Teatro Municipal da mesma, como auxiliar de serviços. Poeta e acadêmico.
*Entidade a que pertence:  Membro Correspondente da ACADEMIA CABISTA DE LETRAS, ARTES E CIÊNCIAS DE ARRAIAL DO CABO/RJ)

-Vejamos uma poesia de sua autoria:


CONTRADIÇÕES HUMANAS*

Os homens falam e pregam a paz,
Porém, preparam-se para a guerra!
Pesquisam longínquos planetas.
Sobre as miserabilidades da terra...
A tecnologia triplicou a produção de alimentos,
Todavia, muitas mesas continuam vazias!
A medicina avançou sobremaneira,
Mas não liberta as drogas que acorrentam o mundo.
Muitos inocentes estão presos,
Superlotando suas casas e as celas das prisões.
Pessoas honestas, bondosas e corretas,
Inseridas com as mentiras, falcatruas e ilusões.
As pessoas lotam as igrejas...
Distantes do próximo e dos necessitados!
Os homens realizam conferências ambientais,
Enquanto agridem e destroem a natureza.
Alheios se perdem no apenas: falta respeito
Contradições só originam dentro do peito!

(Antônio Francisco Cândido)
*Poesia classificada no XVI Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas - Cruz Alta - RS – Novembro de 2011.

domingo, dezembro 18, 2011

UMA CHARGE PARA REFLETIRMOS!

PALAVRAS DE UM TROVADOR



Hino da cidade de São Pedro da Aldeia/RJ

“Cidade do Amor”

São Pedro da Aldeia
Deixa eu cantar com amor
Na Pátria amada és batizada
Como Cidade do Amor.

São Pedro da Aldeia
Tu tens beleza sem par
Se um filho teu ausente está
Tem saudades de ti, quer voltar.

As tuas praias, os teus sertões,
A placidez do teu mar,
Teu sol ardente, noite de lua,
Noites que fazem lembrar.

O forasteiro vem de tão longe
Ao teu padroeiro adorar
Filhos ilustres, poetas imortais...
Eu de ti não me esqueço jamais.

(Letra e música do aldeense poeta Victorino Carriço)

sábado, dezembro 03, 2011

JOAQUIM MONCKS: O MESTRE DOS PAMPAS DO SUL!

*Arte de Fátima Queiroz.


POESIA E POEMA NÃO SÃO SINÔNIMOS

Joaquim Moncks

POESIA é a celebração da palavra num andamento diferenciado do que utilizamos para a comunicação no dia-a-dia. Música que surge através do jogo de vocábulos numa encantada linguagem. Poesia é essa pronunciação rítmica que as palavras produzem. Poetizar é a vivificação da beleza linguística, a utilização da palavra em sua indumentária de festa e não a da lida quotidiana. Por esta razão, a constatação da Poesia não é uma situação comum, permanente. O pretenso criador há que estar possuído de uma inquietação incomum: haver entrado em “estado de poeticidade”.

POESIA, enfim, é a voz do ‘sentir’, aquilo que vem do âmago do ser, que é imaterial. É dessa maneira que a criatura humana libera os anseios e inquietações que povoam os esconderijos da sensibilidade. Quase sempre é o replicar da memória buscando augúrios de felicidade para enfrentar o momento hostil – difícil – em busca de um momentâneo estado de sublimação, resignação e/ou expectativa de que sobrevenha a alegria e o prazeroso estado espiritual compensatório do viver pessoalizado.

Para se chegar à POESIA, necessário se torna que tenhamos, no texto, alguns efeitos de estilo aos quais se chega através da presença das figuras de linguagem ou tropos – emprego de palavra ou expressão em sentido figurado – que levem à utilização dos vocábulos em sentido CONOTATIVO: “idéias e associações ligadas, pela experiência individual ou coletiva, a uma palavra”, segundo o Aurélio. O sentido figurado empresta ao pensamento energia, vivacidade, elementos de movimento. Pode conferir à frase beleza ou graça, ainda segundo a mesma respeitada fonte.

Na experiência diária – nas diversas situações da vida de relação – os vocábulos são utilizados no sentido DENOTATIVO, característico da linguagem usual, quotidiana. Nada de utilização, portanto, do sentido figurado. Muito pouco ou nada de Poesia.

O POEMA é a inquietação traduzida em vocábulos poéticos. Linguagem única para um momento único: a vida, em Poesia, surge do nada e canta a sua peculiar linguagem. É o homem pedindo socorro para o presente e hasteando o estandarte do Futuro.

O POEMA, mesmo tendo como assunto ou conteúdo situações do presente, sempre remeterá ao futuro. Isso ocorre logo após a confecção do poema e sua chegada ao mundo dos fatos, da realidade. Pelo corpo textual vindo a lume, há um novo mundo, um novo estado, uma nova coisa a ser mostrada para quem tem capacidade para traduzir o Novo: o mundo em reconstrução. Tanto pessoal quanto coletivo.

A POESIA se corporifica, materializa-se na voz do POEMA. Um é o continente, o outro o conteúdo, aquilo que se contém nalguma coisa. Poesia se identifica com Poeticidade. Também designa o gênero literário, com suas variadas espécies: haicai, acróstico, soneto, quadra, trova literária, etc., e, na contemporaneidade formal, o POEMA, composto de versos brancos, livres, sem rimas.

Portanto, a POESIA é imaterialidade e gênero literário. Já o POEMA é a materialidade concreta desse estado de poeticidade, composto por versos, expresso através de vocábulos. Palavra enfeitada pra dizer do sentir e do sonho. Tudo pra tornar o mundo mais bonito, mais palatável. Digno de ser vivido.













*Joaquim Moncks - poeta gaúcho, ativista cultural, acadêmico de várias entidades no Brasil e grande estudioso da arte poética.
– Do livro TIDOS & HAVIDOS, 2011.
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3153535

UMA CHARGE DE ZEL PARA REFLETIRMOS!

DA SÉRIE A LITERATURA NÃO PARA!

DESTAQUE POESIARTE DE NOVEMBRO


A poesiarte apresenta: poetisa Lucelia Gomes destaque da COMUNIDADE POESIARTE do mês de novembro.

*Nome: Lucelia Gomes.
*Natural de Recife/PE.
*Cidade que representa: Paulista/PE.
*Nascida em 20 de outubro de 1961.
*Atividades: Poetisa e escritora.

-Vejamos uma poesia de sua autoria: