sábado, maio 12, 2018

HOMENAGEM FEITA PELO POETA ISRAEL ALBUQUERQUE PARA RODRIGO POETA


Homenagem ao poeta Rodrigo de Cabo Frio

O ser humano é ingrato
Só valoriza os poetas imortalizados
Reconhecer a fama depois de morto
É não admitir o esforço 
De quem ainda vive da fama de ser poeta.

O ser humano vive do passado
Fala do passado
Glorifica, exalta, estuda e pesquisa
Só não se atualiza
Precisamos reconhecer os talentos 
Consagrados da época atual
Região dos Lagos possui um poeta 
De um alto nível intelectual para nos representar
Rodrigo Octavio Pereira de Andrade
Com apenas 40 anos de idade
Já é aclamado como a mais nova celebridade 
Que a cidade de Cabo Frio não tinha desde
Teixeira e Souza.

Sua vida se destina a consagrá-lo um mestre da poesia
Só falta a Academia Brasileira de Letras
Seguindo o caminho dos antepassados
Seus textos literários já foram publicados
Em diversos jornais e revistas do país
É o único poeta cabo-friense a conquistar o troféu
Carlos Drummond de Andrade.

Seu amor a poesia contagia a cidade
Transmitindo aos jovens de todas as idades
Sua imensa sabedoria em projetos
De própria autoria.

Não se trata de um simples ser humano
E sim de um professor
De um educador
De um incentivador da literatura local,
Regional e internacional.

(Israel Albuquerque)


*Poema recitado no Sarau de Poesia dos Poetas da Região dos Lagos no Centro Educacional Missão de São Pedro no dia 11 de março de 2018 na cidade de São Pedro da Aldeia/RJ pelo autor.

sábado, maio 05, 2018

“ALMA QUE NÃO DECLINA” POR RODRIGO POETA




“ALMA QUE NÃO DECLINA”


              O poeta pernambucano Bruno Candéas apresenta sua nova obra poética TEATRAUMA, um título instigante entre o teatro da vida e os traumas abissais do caos existencialista em que vivemos...
Bruno Candéas segue uma linha visceral em trilhas caminhadas pelos ilustres poetas Roberto Piva e Wally Salomão num concretismo afoito e mamulengo. No seu ciclo litúrgico versa “entre arvoredos do não-entendimento”, afinal a alma de um poeta jamais declina entre as disparidades da vida.
         Seus versos são “esferas da eterna dúvida”, o acaso de uma mão dupla, onde as palavras “divulgam uma criatura cataclisma”.
              A loucura é o seu mote em sua obra como nestes versos: 

“Permito
que os amores
devorem
meu silêncio”

              Um poeta sinestésico, que abusa e brinca com as palavras numa trilha cibernética cantada pelo saudoso Chico Science, pois o poeta é O Cidadão do Mundo, a gritar com palavras o seu TEATRAUMA do seu EU!



Rodrigo Octavio Pereira de Andrade (Rodrigo Poeta)
Acadêmico e escritor cabo-friense
Ex-Presidente da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.