segunda-feira, abril 29, 2013

DESTAQUE POESIARTE DE ABRIL


*A poesiarte apresenta: Matusalém Dias de Moura, poeta destaque do mês de abril da Comunidade POESIARTE.

-Nome: Matusalém Dias de Moura.
-Natural de Iúna/ES.
-Representa a cidade de Vitória/ES.
-Nasceu no dia 05 de junho de 1959.
-Atividades: Escritor e advogado.

-Vejamos uma poesia de sua autoria do livro "Carta a um lavrador":


Sou Pedra

Até aqui sou pedra;
pedra de carne, osso e espírito,
mas pedra.
Pedra bruta a rolar sem destino certo,
a esfolar-me a alma toda
- também de pedra -
estrada afora.

Sim, sou pedra.
Até aqui sou pedra.
Preciso ser pedra.
Preciso ser pedra
para resistir à maldade humana,
à traição, à insensatez, à mediocridade, à provocação,
à inveja e à cólera injustificáveis de alguns;
ao deboche, ao escárnio e ao ódio gratuito
de muito outros.

Sim, sou pedra.
Preciso ser pedra para aturar o mundo.


(Matusalém Dias de Moura)


domingo, abril 21, 2013

PROJETO QUERO MAIS ÁRVORES NA MINHA CIDADE

*Estava viva! Cortaram e colocaram fogo!
*Local: Rua Mário Quintanilha - Centro de Cabo Frio/RJ.

- Veja outras fotos tiradas na Rua Jorge Lóssio no Bairro Vila Nova em Cabo Frio/RJ:


*Como sobreviver as agressões do ser humano?
Difícil! Mais uma morta pela ignorância humana!

*Morte premeditada! Lugar de lixo, entulho e etc.



*Fotos: Rodrigo Poeta.
*Câmera: SONY HD Movie 720p - 16.1 MEGA PIXELS.
*Data: 20/04/13.


sexta-feira, abril 19, 2013

PROJETO QUERO MAIS ÁRVORES NA MINHA CIDADE


*PROJETO QUERO MAIS ÁRVORES NA MINHA CIDADE com colaboração de texto e foto do escritor carioca Mario Rezende.


MAIS UM ASSASSINATO NA TIJUCA

A motosserra voltou a atacar e o seu som agonizante anunciou o que estava acontecendo: no começo da noite, mais uma árvore deixou de existir na antes bem arborizada região da Tijuca. Aconteceu novamente em frente ao número 127 da rua Haddock Lobo, a quarta em menos de um ano no trecho. Já temos menos oxigênio e, consequentemente, mais impurezas para respirar. É FRUSTRANTE O SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA de um cidadão comum, defendendo o direito à vida de quem só contribui para a saúde, mas que para muitos é só uma árvore. Infelizmente, na atual administração da Cidade árvore é lixo. Por incrível que pareça, quem cuida desses preciosos vegetais é a Comlurb (para quem não sabe, Comlurb é Companhia Municipal de Limpeza Urbana - a que deveria cuidar do lixo).
Rogo ao “engenheiro florestal” que autorizou o assassinato, que pelo menos tome a iniciativa de mandar plantar outra no local, considerando que a única razão aceitável para que ela fosse retirada é que estivesse doente, pondo em risco a segurança pública, o que não parecia ser o caso.

(Mario Rezende - escritor carioca)

-Texto publicado no portal Tribuna Escrita no dia 13 de abril de 2013 e enviado ao blog POESIARTE pelo autor.

quarta-feira, abril 10, 2013

THIAGO DE MELLO: O POETA MILAGREIRO POR RODRIGO POETA


THIAGO DE MELLO: O POETA MILAGREIRO



         Lendo o livro do poeta Thiago de Mello intitulado Campo de Milagres, vi a luz da simplicidade em seus versos: “A luz da inteligência é a lucidez”.
         Um misto de prosa poética cantada aos sons dos passarinhos da Amazônia ao olhar de versos transparentes como sua alma: “...o uirapuru só canta/ quando precisa cantar.”
         Um livro que perpetua a palavra simplicidade. Uma palavra rara nos dias de hoje, mas viva em corações puros e que vivem em esplendor com a natureza divina: “O desenho colorido/ dá nome ao pássaro mágico./ Nome e alma. Uma banda-de-asa/ dançando ensina: o ser vivo/ carece da de outra metade.”
          Campo de Milagres, mostra o milagre maior, o dom de se fazer poesia. Fazer poesia por prazer, em sintonia com os encantamentos da floresta e das belas coisas da vida: “Que a flor só passa a ser rosa/ e só atende e só vem cheirosa/ quando a poesia a chama pelo nome.”
          A serenidade do olhar do poeta faz com que o rio siga em mão dupla, onde as mazelas são levadas pela simplicidade de viver plenamente e vice-versa. Numa profunda reflexão sobre a vida, entre o canto do uirapuru na floresta a falta de luz do homem pela própria floresta.
         Afinal o poeta trabalha não para si, e sim para o seu leitor, que espera por palavras que possam trazer um grande milagre no seu campo, que é a VIDA!

Rodrigo Octavio Pereira de Andrade (Rodrigo Poeta)
Presidente da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.