segunda-feira, julho 12, 2010

ARTIGO DE ANA PAULA MARINHO



O CASO BRUNO

A polícia do Rio e de Belo Horizonte estão constantemente em cima deste caso. Foi uma barbaridade o que fizeram com a moça, Eliza Samudio. Digam-se de passagem, que o crime aconteceu porque a jovem estava correndo na justiça em busca do reconhecimento do filho, que supostamente era do ex-goleiro. Quem foi que falou em pensão? A justiça! A mando de Bruno, seu amigo Macarrão (olha o apelido da pessoa), sequestrou a jovem juntamente com a criança de apenas 4 meses. E brutalmente entregam a jovem nas mãos de um bicho que a matou e como se não bastasse, espedaçou o corpo e serviu de "refeição" para alguns cãezinhos.

Testemunhos afirmam que Bruno não presenciou o assassinato como disse o adolescente de 17, o 'J", mas já o primo de Bruno, afirma que o goleiro presenciou o homicídio. Se o Bruno viu ou não o ocorrido, não se sabe, mas tudo foi planejado, executado e apoiado pelo ex-goleiro.

Logo após de assistir a morte da jovem (ou não), o primo de Bruno pergunta ao goleiro sobre Eliza, relata-se que ao responder pela jovem, o ex-goleiro do Flamengo chorou arrependido pelo que tinha deixado acontecer e que estaria preparado para o que iria começar.

Agora, digam-me caros leitores, não seria mais fácil perder uma pequena quantidade de dinheiro por mês, do que perder milhões? Do que perder a carreira? Do que perder a liberdade? Oras meu caro Bruno, o assassino mais frio não é aquele que executa, mas sim aquele que fica ali olhando o sofrimento da pessoa sem querer fazer nada para impedir tal ato.

Mas ei, ei, ei, espere, não acabou! A polícia diz, que a mulher do jogador, também estar envolvida no crime. A esposa do goleiro fez questão de pegar o bebê e entregar a uma família no subúrbio de Belo Horizonte, o fim que aquela criança teria naquele lugar só Deus sabe.

E em pensar que quem seria também brutalmente assassinada seria aquela pequena criança, mas o Bruno caro leitores, para mostrar que tem coração preferiu "poupar" a vida da criança, mas para acabar o problema acabou com a vida da mãe.

Bruno tinha necessidade de fazer isso? De estar preso sem nenhuma regalia? Como um pobre qualquer? Eu afirmo que não, o goleiro não tinha necessidade disso, o egoísmo cegou a mente deste jovem que tinha todo um futuro. Deixou se envolver por péssimas amizades (o que é característica de alguns jogadores do Flamengo), por pessoas cheias de interesses pelos seus bens e acabou aonde está no momento. Agora serão amigos, amigos na cadeia!

Onde estão os valores desse nosso mundinho moderno? Onde esta o amor que nos foi pregado quando crianças? Será que a sede de ter sempre mais e mais, está fazendo  tudo isso? Bizarra essa modernidade, bizarro esse nosso mundo. Onde as pessoas matam friamente. Um mundo onde o que predomina é o dinheiro, mundo onde o amor não vale de mais nada. Para dizer que não se vale hoje em dia o amor é muito útil nas novelas, onde protagonizam grandes histórias de amor.
Mas na realidade, as coisas não vêm acontecendo assim. Aonde o mundo vai parar? Quando tudo isso irá cessar? Quantas pessoas inocentes terão que morrer para alguém fazer alguma coisa? Como este caso de pessoas frias, que não valem nem o ar que respiram. Isso poderia evidentemente ser evitado, se não fosse à cegueira da delegacia de mulher da Barra da Tijuca, que negou segurança à pobre Eliza.

Ato de barbaridade e crueldade, que tirou a vida de uma jovem. E depois ainda vem o tal dos direitos humanos, defender esses bandidos, mas espere, onde estavam os direitos humanos quando a Eliza morreu? A vida dela não vale de nada? Não se pode cobrar severamente dos culpados por isso? Eles mataram a moça e ainda vêm me dizer que são HUMANOS?

Foi como aconteceu em outros vários casos que chocaram o país, como o caso do Casal Richtofen, de Isabella Nardoni, de Eloá Pimentel e recentemente da advogada Mércia Nakashima. Destes todos foram terríveis, mas o que mais me revoltou foi o da Eloá, onde os recursos humanos impediram da polícia especializada atirar contra o sequestrador, onde resultou a morte da jovem. Lembro também do caso que aconteceu no Rio de Janeiro, onde o bandido fez uma senhora refém e para poupar a vida da cidadã, os policiais decidiram por atirarem sem dó na cabeça do bandido. Pode até parecer triste, mas na lei do "olho por olho, dente por dente", prefiro que morra os bandidos, não os inocentes.
Agora, caro leitor, vale ressaltar que o Bruno e os comparsas estão presos, mas ninguém sabe até quando, porque bem sabemos que a justiça só é eficiente quando o sujeito é pobre. Mas diga-me, para você. O Bruno é inocente ou culpado? Eis a questão.

Viva ao nosso mundinho moderno, bizarro e VIOLENTO!

Dica: se você ainda não terminou o ensino médio, aconselho a terminar e a fazer uma graduação, pois até mesmo pra ter uma cela melhorzinha na cadeia, tem que ser formado em algo. Olha lá o Bruno, cheio de milhões na conta bancária, mas não tem graduação. E vejam só, está numa cela como se fosse um preso comum. Eita falta de estudos! Pense nisso...

Beijos e até a próxima!













 
(Ana Paula Marinho)
É poetisa, membro dos POETAS DEL MUNDO pela cidade de Cabo Frio e estudante de administração.

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente este caso esta dando o que falar e não poderia estar fora de pauta dentro de nosso querido portal .
Damos também ênfase no caso nakashima aqui do estado de são Paulo em Guarulhos , também a questão de assassinato.
Este tema e preciso analise , o erro se inicia dês do começo nas festas contratadas por jogadores.
Creio que o culpado de tudo isso também e o nosso famoso dinheiro.
Pois por dinheiro se mata , se faz programas sexuais e esta historia tem uma trama de sexo e dinheiro.
A colocação de que a carreira do atleta Bruno esta acabada, realmente, ele deveria ter pensando antes de começar uma historia com envolvimentos de “ Dinheiro e Sexo”.
A vitima pelas analises em matérias tinha envolvimento com outros jogadores, ou seja, queria ter um filho de um jogador, para ter seu futuro garantido.
Isso não tira a culpa do atleta , a morte esta dentro dos mandamentos divino , não mataras.
Mas que fique claro analisando não podemos tomar partido por simpatizar uma causa, e sim pelos atos em si,
A ganância – luxuria – dinheiro – sexo –
Serias as palavras chave deste caso

Dr. Anthony mohammad – teólogo islâmico – poeta membro da ACLAC - Oficial da PAC – patrulha aérea

Ana Paula Marinho disse...

Concordo plenamente com o que o Doutor disse. Este caso é muito mais do que está a nossas vistas. Acredito profundamente que a falta de valores do atleta tenha influenciado nisso, talvez a falta de afeto que deveria ter sido transmitido pelos pais (o que ele não teve), mas também não posso deixar de dizer que a falta de afeto, não pode ser usado como desculpa para esse ato terrível. Perda de valores? Fato! O sujeito que perde seus valores e fica cego pela ganância não se importa com o valor de uma vida. Isso se vai contra a lei dos homens e contra a lei de Deus. Nada neste mundo justifica tal atitude, nem mesmo o que ele não queria dividir com a jovem; o dinheiro.

Mas esse é o nosso mundinho medonho e infelizmente tudo tende a só piorar.

Abraços.

Annyt@ disse...

Creio que a falta de valores se faz muito presente em nossa sociedade, hoje sentimos isso na pele, nos empurram guela abaixo o apego pela Luxuria, dinheiro e sexo. Mas, há pessoas que não se deixam levar por tal coisa, conheço pessoas que possuem muitos bens, nem por isso deturpam seus valores. Vendo pela ótica do caráter, a falta de carinho e atenção de familiares, nem sempre influênciam para formação de caráter, conheço meninos que não tiveram atenção devidas de seus pais e familiares e hoje são pessoas dignas e muito bem sucedidas, óbviamente que a sociedade tem uma boa parcela de culpa. Gostaria de pensar que caráter, já se nasce com ele.