O VIL
Este indivíduo é um ser “efêmero” em suas
atitudes. Guarda das suas origens as mágoas em vez de contemplar o seu saber e
sua glória adquirida.
A inveja o consome. Acha-se o dono do
mundo, fere as pessoas em sua volta.
Em vez de utilizar sua sabedoria
conquistada com o tempo, transforma-a em intrigas e ofensas. O sorriso não
existe para este homem amargurado pela mesquinhez.
Afinal o vil é vaidoso e precisa de uma
plateia para assistir o seu teatro de horrores, onde usa da loucura para
intimidar os fracos de espírito.
Guarda o rancor, sua face é o refletir do
ser humano que é. Quando sua máscara cai, todos ficam perplexos, pois este
paradigma não era esperado ou então era acobertado pelo poder da influência e
compra.
Deste modo, a inveja, a vaidade, o poder,
o rancor e o pessimismo são marcas deste ser. É uma pena, que existam pessoas
subjugadas ao vil. Pessoas que se contentam com falsas palavras e com migalhas.
A inércia dos humildes, simples e de coração bom, faz deste indivíduo a se
multiplicar como praga na sociedade.
Nos versos da escritora Neri França em
seu poema Ser Honesto mostra isto: “Não há caridade, / Onde não há
honestidade.”
Com isto, traça-se o perfil psicológico e
sociológico do homem vil.
Rodrigo Octavio Pereira de
Andrade
Escritor cabo-friense e
Presidente da Academia Cabista Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.
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