quinta-feira, setembro 05, 2013

O VIL POR RODRIGO POETA


O VIL


     Este indivíduo é um ser “efêmero” em suas atitudes. Guarda das suas origens as mágoas em vez de contemplar o seu saber e sua glória adquirida.
     A inveja o consome. Acha-se o dono do mundo, fere as pessoas em sua volta.
     Em vez de utilizar sua sabedoria conquistada com o tempo, transforma-a em intrigas e ofensas. O sorriso não existe para este homem amargurado pela mesquinhez.
      Afinal o vil é vaidoso e precisa de uma plateia para assistir o seu teatro de horrores, onde usa da loucura para intimidar os fracos de espírito.
      Guarda o rancor, sua face é o refletir do ser humano que é. Quando sua máscara cai, todos ficam perplexos, pois este paradigma não era esperado ou então era acobertado pelo poder da influência e compra.
      Deste modo, a inveja, a vaidade, o poder, o rancor e o pessimismo são marcas deste ser. É uma pena, que existam pessoas subjugadas ao vil. Pessoas que se contentam com falsas palavras e com migalhas. A inércia dos humildes, simples e de coração bom, faz deste indivíduo a se multiplicar como praga na sociedade.
      Nos versos da escritora Neri França em seu poema Ser Honesto mostra isto: “Não há caridade, / Onde não há honestidade.”
      Com isto, traça-se o perfil psicológico e sociológico do homem vil.


Rodrigo Octavio Pereira de Andrade
Escritor cabo-friense e Presidente da Academia Cabista Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.


Nenhum comentário: