“ALMA QUE NÃO DECLINA”
O poeta pernambucano Bruno Candéas apresenta sua nova obra poética TEATRAUMA, um título instigante entre o teatro da vida e os traumas abissais do caos existencialista em que vivemos...
Bruno Candéas segue uma linha visceral em trilhas caminhadas pelos ilustres poetas Roberto Piva e Wally Salomão num concretismo afoito e mamulengo. No seu ciclo litúrgico versa “entre arvoredos do não-entendimento”, afinal a alma de um poeta jamais declina entre as disparidades da vida.
Seus versos são “esferas da eterna dúvida”, o acaso de uma mão dupla, onde as palavras “divulgam uma criatura cataclisma”.
A loucura é o seu mote em sua obra como nestes versos:
“Permito
que os amores
devorem
meu silêncio”
Um poeta sinestésico, que abusa e brinca com as palavras numa trilha cibernética cantada pelo saudoso Chico Science, pois o poeta é O Cidadão do Mundo, a gritar com palavras o seu TEATRAUMA do seu EU!
Rodrigo Octavio Pereira de Andrade (Rodrigo Poeta)
Acadêmico e escritor cabo-friense
Ex-Presidente da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.
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