LIVROS NO LIXO
No mês de dezembro livros são jogados ao lixo. Em pleno século XXI a ignorância impera infelizmente. Tudo o que o político gosta. Um povo leigo, analfabeto de tudo... Triste quimera!
Todo livro é fonte de conhecimento. São mostra viva da história de um povo. Numa comunidade carente do Rio, biblioteca é fechada e os livros vão ao lixo.
Numa cidade em que se impera o descaso com tudo, o conhecimento vai ao lixo, mas uma boa alma salva alguns livros. Afinal existe vida inteligente em nosso país.
Os livros salvos chegam à outro destino. Na casa de um poeta agora estão protegidos da inquisição da Nova Era.
Ferreira Gullar é salvo, mesmo molhado e sujo, seus poemas vivem da gratidão como nestes seus versos: "...podemos formar uma muralha/ com nossos corpos de sonho e margaridas."
Rodrigo Poeta
23-12-17
*Texto dedicado ao meu irmão Rafael Andrade, a boa alma que salvou um pouco da sabedoria jogada no lixo.
*Fotos: Rafael Andrade.
*Cidade: Rio de Janeiro-RJ.
*Mês: dezembro.
*Ano: 2017.
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