Entre o Pão e a Política:
A Mão que Cala a Caridade no Natal
Lamentável como neste mundo temos mais mãos para tirar o pão do que mãos para ajudar e não seria diferente dentro da administração política da Igreja Católica. Em vez de dar luz às boas ações e incentivar a caridade, é mais fácil amarrar as mãos de quem faz ou colocar um saco preto de escuridão na cabeça daquele que tenta caminhar nas doutrinas ensinadas pelas bases da caridade cristã. Este "período de recolhimento temporário" determinado no dia 14 de dezembro de 2025 pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, ao Padre Júlio Lancellotti é uma prisão com nome bonito.
E não é apenas a administração da Igreja Católica que merece nossa crítica, mas também os políticos que, ao invés de fazer seu trabalho em ajudar a população, apenas fazem o trabalho do maligno em roubar os direitos dos cidadãos. Seria mais fácil ao Padre Júlio Lancellotti trocar de Igreja, e com certeza ele seria aceito em outras ordens, seja na Ortodoxa ou na Católica Brasileira, para continuar seu trabalho sem ser calado.
Vale lembrar que ele recebe pressão política e ataques diretos em São Paulo. Independentemente de crença, pois devemos incentivar as boas obras de cada ser humano e deixar o julgamento para Deus, aquele que julga o padre não levanta todo dia de manhã para dar um café com leite ao irmão necessitado, mas se diz defensor da família e das doutrinas de Deus. O nível de loucura chegou ao ponto de políticos, como o deputado Junio Amaral, entregarem documentos à Embaixada do Vaticano pedindo o afastamento do padre.
A Igreja Católica perde novamente na história e justamente no Natal, uma data tão importante para a crença de fazer o bem. Ao acatar a decisão de Dom Odilo Scherer, a instituição deixa de divulgar sua imagem e de incentivar as boas ações nas redes sociais, como a maioria das religiões faz para alcançar outras pessoas. Vale ressaltar que todas as vezes na história que a Igreja perseguiu uma pessoa, apenas deu mais visibilidade para ela.
Anthony Rasib

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