Nós os poetas conseguimos sobrevoar
em ondas flutuantes
e como as gaivotas que se alimentam em alto mar.
Não esbarramos nas espumas que nos envolve a alma ,
talvez a mística
de algum pássaro desterrado em infinitas memórias ,
invada de buscas incensantes
e infinitas o nosso transbordar.
em ondas flutuantes
e como as gaivotas que se alimentam em alto mar.
Não esbarramos nas espumas que nos envolve a alma ,
talvez a mística
de algum pássaro desterrado em infinitas memórias ,
invada de buscas incensantes
e infinitas o nosso transbordar.
Nós os poetas somos guerreiros,
guerrilheiros,
de paz e lutas constantes,
carregamos em marcha nossas emoções
e nos exilamos em campos distantes
se algo nos provoca o refúgio do ser,
esse ser que só resiste porque vive
em constante mutação ou insatisfação.
guerrilheiros,
de paz e lutas constantes,
carregamos em marcha nossas emoções
e nos exilamos em campos distantes
se algo nos provoca o refúgio do ser,
esse ser que só resiste porque vive
em constante mutação ou insatisfação.
Nós os poetas somos um grupo de balonistas
cruzando céus diurnos ou de imensa escuridão ,
somos passado em presente,
presente com passagens futuras,
somos nós os caminhantes das entrelinhas
as que nunca se apagam
ou se perdem na imensidão de nós mesmos.
cruzando céus diurnos ou de imensa escuridão ,
somos passado em presente,
presente com passagens futuras,
somos nós os caminhantes das entrelinhas
as que nunca se apagam
ou se perdem na imensidão de nós mesmos.
(Regina González - poeta carioca)
3 comentários:
Regina,
Gostei demais dose sensórios pensamentos
Paabéns pelo texto!
lindas as suas poesias adoreiiiiiiiiii mil pra vc
jussara goulart
adorei lindas as suas peesias
jussara goulart
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