ENTREVISTA EXCLUSIVA
Organização: Grêmio Literário Internacional Poesiarte (GLIP)
Convidado: Vinícius Figueira de Lima
Cargo: Diretor de Eventos do GLIP
Entrevistador: Anthony Rasib
Cargo: Diretor de Marketing e Intercâmbio Internacional do GLIP
1. Como você, na posição de Diretor de Eventos, define a missão essencial do GLIP no cenário literário atual, e qual é o maior diferencial que o Grêmio traz para os poetas e escritores, especialmente na organização de eventos?
Vinícius Figueira de Lima: É uma missão difícil, mas ao mesmo tempo incrível, pois temos que modificar o cenário, precisamos de mais eventos de literatura e arte em nosso país. O diferencial do Grêmio, é o surgimento de novos escritores, apresentando seus trabalhos, valorizando novos nomes, e a montagem de eventos que possam movimentar o cenário.
2. O que o atraiu ou o motivou a integrar-se ao GLIP (Grêmio Literário Internacional Poesiarte) e, mais recentemente, assumir a Diretoria de Eventos?
Vinícius Figueira de Lima: A oportunidade de conhecer novos escritores, pois não é só da minha região, e sim do Brasil e alguns de fora, conhecer novas experiências, e conseguirmos realizar novos eventos.
3. Nascido no Rio de Janeiro e residindo em Cabo Frio desde 1998, você é um observador das transições culturais. Como essa jornada entre a capital e a Região dos Lagos moldou sua perspectiva como jornalista e escritor, e de que forma Cabo Frio se tornou o seu cenário literário?
Vinícius Figueira de Lima: Então a Região dos Lagos é muito atípica, espero poder ajudar e crescer o cenário literário. Aqui se tornou o meu local literário, pois amo Cabo Frio e região e quero contribuir cada vez mais com essa terra amada.
4. Você tem uma trajetória diversificada, passando por rádio, TV e jornais, e mantendo um portal ativo há mais de dez anos. Qual a missão essencial que o move na área da comunicação cultural, e qual o maior diferencial que você busca trazer ao seu público?
Vinícius Figueira de Lima: Amo o universo da comunicação, escrevo sobre diversos assuntos no meu portal, a missão é tentar melhorar cada vez mais a cultura da nossa população, e o diferencial que busco é trazer diversos conteúdos ao público.
5. O seu livro (lançado em 2021) é dedicado ao universo das telenovelas brasileiras. O que o atraiu ou motivou a dedicar uma obra completa a esse fenômeno da cultura popular, e o que você buscou preservar ao registrar essa "Paixão Nacional"?
Vinícius Figueira de Lima: O que me motivou foi o amor pela televisão e principalmente pelas telenovelas. Busquei um pouquinho da história, e fatos marcantes.
6. No meio de tantas publicações sobre cultura pop, como um novo escritor ou analista pode encontrar e manter uma "voz" autêntica e distinta que não se perca nas tendências do momento?
Vinícius Figueira de Lima: Quando você tem clareza no que quer e no seu eixo temático e ético, é mais fácil filtrar o que é tendência e o que pode ser apenas ruído. Sua voz não é só o que você diz, mas como diz.
7. Qual foi o primeiro livro ou obra literária que tocou profundamente a sua vida e que tipo de sentimento ou despertar ele provocou em sua vocação para a análise cultural?
Vinícius Figueira de Lima: Desde pequeno sempre quis ler, antes de ser alfabetizado, pedia para as pessoas lerem para minha pessoa. Meu pai lia o jornal O Globo, revistas, gibis. Mamãe também lia, eles começaram a diminuir a leitura em 1995 pra 1996, quando eu já sabia ler, eu pegava tudo pra ler e o que não entendia perguntava a eles. Livros que me recordo, passa um filme na cabeça, volta pra 95, ou seja mais de 30 anos, é o Flicts, do Ziraldo, o livro das cores, que é um clássico da literatura infantil. Outras que também me recordo são "Quem tem medo de dentista", "Quem tem medo de mar", "Quem tem medo de escuro" etc, era uma coleção incrível que marcou a minha infância. O sentimento que me provocou foi a emoção de ler cada vez mais.
8. Em sua experiência com diferentes mídias, você acredita que a neutralidade absoluta é possível no jornalismo brasileiro, ou o objetivo ético deve ser a pluralidade de vozes e a transparência do viés?
Vinícius Figueira de Lima: Sim ainda acredito que possa existir a neutralidade da imprensa, que devemos ser éticos e responsáveis com a informação que transmitimos, que devemos sempre trazer a verdade.
9. A Inteligência Artificial está redefinindo o futuro do trabalho. Na sua visão, como jornalista e criador de conteúdo, a IA representa uma ferramenta de potencialização para otimizar tarefas ou uma ameaça ética e laboral às profissões de escrita, como o Jornalismo e a Literatura?
Vinícius Figueira de Lima: A IA pode ser usada tanto para o bem, quanto para o mal. Temos que saber utilizar esta ferramenta, sem ultrapassar os limites.
10. Qual é o papel do Estado ou do setor público na promoção e no fomento a uma educação de melhor qualidade?
Vinícius Figueira de Lima: O papel do Estado ou do setor público na promoção e no fomento de uma educação de melhor qualidade é central e multifacetado. Ele envolve desde a garantia do direito à educação até o planejamento, financiamento, regulação e avaliação do sistema educacional.
Perfil do Convidado
Vinícius Figueira de Lima
Data de Nascimento: 18/08/1988
Residência: Nasceu no Rio de Janeiro e reside em Cabo Frio desde abril de 1998.
Formação Acadêmica: Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida, campus Cabo Frio.
Resumo Profissional
Vinícius Figueira de Lima é um jornalista com uma trajetória diversificada que abrange rádio, TV e jornais. É membro da Academia Cabofriense de Letras e do Grêmio Literário Internacional Poesiarte.
Publicação: Autor do livro "Paixão Nacional", lançado em 2021, dedicado ao universo das telenovelas brasileiras.
Colaborações: Já participou de diversas antologias.
Comunicação: Mantém um portal ativo há mais de dez anos, o zuzinha123.blogspot.com, e apresenta o quadro "Teletema", sobre trilhas de novelas, de segunda a sexta, às 15h, na Rádio Ondas FM, onde também já trabalhou na produção do programa "Região em Foco".

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