domingo, junho 27, 2010

POESIARTE EM FOCO DE ZEL




O apelo do meu eu

Trato a tristeza e a alegria com igual profundidade.  
O medo me acompanha independente do meu  
Habitar emocional.
 Olhando no espelho o pavor do tempo se reflete
Na minha fisionomia.

 Conforme o tempo passa,
Piso na terra com mais força.  
Para tentar deixar impressões  
De modo que o tempo não apague  
E tentar vencer o medo de cada dia
De caminhada.

 Quarenta se foram, quais são as certezas  
De contar com mais?  
A morte paira no meu pensamento.  
Amiga nas horas de reflexões sobre a vida.  
Claro que contesto sempre os seus porquês.

 A solidão existe, mesmo cercado por pessoas...
 O silencio esta dentro da minha cabeça,
 Mesmo com todo barulho a ressonar na rua.
 Sei que a verdade se encontra nos extremos,
 Não se encontra só em mim, pois até o tempo
 Que hora é cruel, também é sábio.

( José Luiz de Souza Silva - conhecido como Zel)

Nenhum comentário: